SENADO

Em entrevista, Sachetti confirma disputa por cadeira e se diz representante do agronegócio

Deputado se confirma na briga em meio às possibilidades de candidaturas de outros nome de seu grupo

por Robson Morais

25 de Abril de 2018, 15h14

Em entrevista, Sachetti confirma disputa por cadeira e se diz representante do agronegócio
Em entrevista, Sachetti confirma disputa por cadeira e se diz representante do agronegócio

Em entrevista à rádio Capital FM, de Cuiabá, o atual deputado federal Adilton Sachetti -PRB confirmou que disputará cadeira no Senado Federal em 2018. Duas vagas estão em aberto nestas eleições.

Como estratégia, o parlamentar se apresenta como o "legítimo representante do agronegócio". ""Ninguém é mais legítimo do que eu. Tem outros que também são, porque estão dentro da atividade do agronegócio, como o [Carlos] Fávaro, que é produtor rural, e o Jaime Campos, que é criador. Mas eu tenho uma história dentro do setor. Tenho feito e fiz muito, trabalhei em muitas frentes do setor. Então, eu tenho credencial para representar o agronegócio", disse à emissora.

Sachetti deverá seguir junto ao grupo formado em oposição ao bloco do atual governador Pedro Taques -PSDB, formado por DEM, PRB, PTB e a ala rebelada do PSD (parte se mantém aliada ao governo tucano). O candidato ao Governo pelo bloco, até o momento, deverá ser o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes.

Ainda na entrevista, Sachetti disse esperar a bênção do amigo e atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi -PP. "E na hora que estiver tudo arranjado, com todas as decisões tomadas e a campanha estiver fluindo, vou pedir o voto do Blairo. Chamá-lo para ajudar a fazer a minha eleição. Tenho clareza que terei o apoio do Blairo, mas na hora certa. Não é agora. Não tem como ele se envolver naquilo que falou que não iria fazer", disse em referência às recentes declarações dadas por Maggi após o anúncio de que não entraria na disputa eleitoral. O partido, PP, segue junto ao terceiro grupo formado, cujo candidato ao Governo é o atual senador Wellington Fagundes.

Mudança significativa

Mato Grosso, é provável, passará pela mais significativa mudança no Senado após as eleições de outubro. Dos três atuais senadores do Estado, Cidinho Santos desistiu da disputa, Wellington Fagundes-PR pode se tornar governador e José Medeiros -Pode periga ficar pelo caminho.

Além de Sachetti, estudam candidatura nomes como o Democrata Jayme Campos, o ex-vice-governador Carlos Fávaro -PSD e o deputado federal Nilson Leitão -PSDB.