UM PRO OUTRO

'Condução coercitiva' e 'PT' parece mistura homogênea

por GazetaMT

14 de Fevereiro de 2017, 08h14

'Condução coercitiva' e 'PT' parece mistura homogênea
'Condução coercitiva' e 'PT' parece mistura homogênea

'Condução coercitiva' e 'Partido dos Trabalhadores (PT)' segue como a mistura mais homogênea destes novos tempos políticos. De Lula a Lúdio, a moda pegou.

Ex-vereador pela capital do Estado, Lúdio Cabral se apresentou por livre e espontânea pressão, na manhã desta terça-feira (14), na sede da Delegacia Fazendária, em Cuiabá, para prestar esclarecimentos e informações relacionadas à Operação Sodoma, que há dois anos mantém encarcerado o ex-governador do Estado Silval Barbosa (PMDB).

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A 5ª fase da operação inclui o cumprimento de 14 mandados de prisão, além de nove de condução coercitiva. Entre eles o de Lúdio Cabral. A operação investiga fraudes à licitação, desvio de dinheiro público e pagamento de propinas, realizados pelos representantes das empresas Marmeleiro Auto Posto LTDA e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática LTDA, nos anos de 2011 a 2014, em benefício da organização criminosa comandada pelo ex-governador.

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Candidato derrotado ao Governo do Estado em 2014, Cabral compôs junto a partidos como o PMDB, PR e PCdoB na náufraga corrida eleitoral. Recebeu apoio de verdadeiros âncoras políticos. Há quem jure: hoje em dia já não elegem nem síndico.

Não bastasse o ingrato fardo, eis que se desenrola, ainda em 2016, o recente declínio petista em âmbito nacional. Processo de impedimento, investigação, denúncia... Toda a pressão de uma midiática e empolgada Polícia Federal (PF) embalando capítulos de investigações em detrimento à sigla e aos nomes que por 13 anos governaram o Brasil.

Olhando para o futuro: politicamente, estando dentro do PT e com estes atuais aliados, para onde vai Lúdio?

Buxixo até tem palpite. Melhor não dizer...