REDUÇÃO

Em três anos Cuiabá saiu da sétima colocação e se tornou a segunda capital mais segura do país

O dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública(FBSP) e tem como base de cálculo as Mortes Violentas Intencionais(MVI), que são os registros de homicídios, roubo seguindo de morte e lesão corporal seguida de morte

por Da redação

01 de Julho de 2022, 20h31

None
Divulgação

Em três anos, entre 2019 e 2021, os investimentos e as ações de prevenção e repressão a criminalidade transformaram Cuiabá na segunda capital mais segura do país. Com uma média de 10,6 mortes violenta por 100 mil habitantes ao ano, a capital mato-grossense aparece atrás apenas de São Paulo, com 7,7 mortes, conforme dados do dados do 16º anuário Fórum Brasileiro de Segurança Pública(FBSP), divulgado esta semana. 

Em 2019, Cuiabá ocupava a 7ª colocação, com média de 18.9 por 100 mil habitantes. No ano seguinte, 2020, já havia melhorando dois postos, conquistando a 5ª posição, com a média de 17.9 mortes.

Nos cálculos estatísticos por estado, Mato Grosso também melhorou sua posição, apresentando quedas nos índices criminais e, obviamente, na média de mortes por 100 mil habitantes.  

Em 2019, era o 12º Estado nas estatísticas criminais, com a média de 26,6 mortes por 100 mil habitantes. Em 2020, tornou-se o 9º e se manteve nessa posição em 2021, mesmo tendo reduzido a média para 24.9 por 100 mil/h. A manutenção nesse patamar atribui-se a queda da média entre outros estados, conforme verifica-se no anuário.

O secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, atribui essas melhorias nos índices aos investimentos feitos na segurança nos últimos três anos, ao empenho dos profissionais e ao reforço das ações permanentes de prevenção e repressão à violência desenvolvidas em todo Estado.

“Nunca se investiu tanto em segurança pública em Mato Grosso”, assinala Bustamante, citando como exemplos os R$ 200 milhões em viaturas, armas, tecnologia e novas unidades para as forças de segurança, e os R$ 150 milhões em obras de construção, reforma e modernização do sistema prisional.