Educação

Emanuel Pinheiro alfineta Governo e diz que pagamento da RGA não se discute, se paga

por GazetaMT

10 de Julho de 2019, 14h37

Emanuel Pinheiro alfineta Governo e diz que pagamento da RGA não se discute, se paga
Emanuel Pinheiro alfineta Governo e diz que pagamento da RGA não se discute, se paga

Ao contrário do posicionamento do Governador Mauro Mendes (DEM) que tem resistido em dar a reposição salarial da RGA, prevista em lei, para os profissionais da educação do Estado, que estão de brações cruzados desde o dia 27 de maio,  a administração municipal tem demonstrado um "jogo de cintura"  para negociar com a categoria e avançar nas políticas públicas relacionadas à educação.

 

Na oportunidade de lançamento do concurso público da Educação, nesta terça-feira (09), o Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro reforçou o compromisso assumido com o Sintep-MT sub sede de Cuiabá e com os profissionais da educação do município de fazer o pagamento da Revisão Geral Anual-RGA na folha salarial do mês de julho, data base da categoria. Segundo o Prefeito é preciso haver um diálogo e um respeito com os seguimentos representativos das diversas categorias de trabalhadores. Na ocasião, Emanuel Pinheiro aproveitou para alfinetar a gestão do Executivo, dizendo que o pagamento da RGA não se discute, se paga.

 

Não é de hoje que a relação entre Pinheiro e Mendes não tem sido das mais "amigáveis", apesar de tentarem manter "uma boa relação", nos últimos meses, ambos têm trocado duras críticas. Entre os assuntos que geraram um mal estar entre eles, está a pauta da retomada das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). O prefeito já deixou claro que o governador não deve decidir sozinho o destino do VLT e que a prefeitura deve ser ouvida.

 Greve Educação

Nas inúmeras tentativas de negociação do governador Mauro Mendes com os profissionais da educação estadual, foi alegado a crise do estado e a impossibilitado legal de conceder o aumento da categoria, pois a medida infringiria a Lei de Responsabilidade Fiscal, já que o Estado ultrapassou o limite de 49% da receita, com o pagamento da folha salarial.

Apesar da última negociação com a categoria ter avançado. Os professores continuam de braços cruzados. A categoria irá definir se deve permanecer com o movimento grevista em assembleia geral na próxima sexta-feira (12). Na segunda-feira (08), o Governo apresentou a proposta de pagar os dias descontados dos pontos dos grevistas, caso estes retornem ao trabalho, e ainda se comprometeu a se reunir periodicamente com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), e não negou a possibilidade de conceder o reajuste reivindicado pelos professores assim que as contas estiverem equilibradas.