VÍCIO PERIGOSO

Médico alerta sobre a relação do tabagismo com o câncer do colo do útero

Em Mato Grosso, incidência é de 12,43 casos para cada 100 mil mulheres

por Da redação

11 de Março de 2022, 14h27

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Divulgação

Terceiro tipo mais comum no Brasil, o câncer do colo do útero incidiu em 16.710 mulheres, de acordo com projeção do Instituto Nacional do Câncer (Inca). As regiões Norte e Nordeste lideram os percentuais de casos. Já em Mato Grosso, os tumores apareceram em 12,43 casos para cada grupo de 100 mil mulheres.

Um fator conhecido para a doença é a infecção por HPV, o vírus do papiloma humano, que pode alterar as células da região. No entanto, o diretor de oncologia do Sistema Hapvida, Alexandre Gomes, faz um alerta para as mulheres fumantes.

Ele lembrou que o tabagismo também eleva o risco de uma pessoa ter esse tipo de doença.  “Quanto mais cigarro que se fuma é a maior chance de desenvolver essa neoplasia”, disse o médico. 

O diretor explicou ainda que quanto antes a paciente, por meio de exames preventivos, identificar as alterações das células do colo do útero, maior a possibilidade de cura da doença. “Identificado precocemente, a faixa de cura é altíssima”, resumiu o médico.

O tratamento vai desde uma retirada de uma parte do colo do útero acometido, até a retirada total, que pode ser seguido de radioterapia ou quimioterapia. 

Alexandre Gomes alertou que é necessário realizar os exames preventivos todos os anos e ainda aconselhou o uso de preservativo, em razão da transmissão do HPV e de outras infecções sexualmente transmissíveis.

Outra forma de prevenção é a vacina contra HPV, oferecida pelo SUS para meninas (de 9 a 14 anos) e meninos (de 11 a 14 anos).