DEGOLA
Galli é exonerado de governo Bolsonaro
11 de Junho de 2019, 08h28
O ex-deputado, até então, assessor parlamentar especial do presidente Jair Bolsonaro, Victório Galli, foi exonerado. Perdeu o cargo que lhe rendia um salário de R$ 16,2 mil.
Segundo Galli, a exoneração já havia sido combinada e foi ele mesmo quem pediu para deixar o cargo porque será remanejado para outra função. Em março deste ele foi condenado a ano a pagar R$ 100 mil a título de danos morais coletivos devido às manifestações preconceituosas a homossexuais.
A ação civil, com pedido de liminar e indenização por danos morais coletivos, foi proposta pela Defensoria Pública de Mato Grosso, que pretendia que o então acusado, fosse proibido de se manifestar acerca da comunidade LGBT durante o trâmite da ação, bem como a condenação ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 500 mil, em razão das constantes manifestações consideradas preconceituosas.
Segundo a decisão, em uma entrevista a uma rádio local, ele disseminou o ódio, inclusive com a utilização de personagens de desenhos animados.
No início deste mês, Galli solicitou o direito à defesa gratuita alegando não ter condições financeiras para arcar com as despesas da ação.