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Farmacêutica alerta que prevenção reduz o risco de câncer de mama

Segundo estimativa do INCA, para cada ano do triênio 2020/2022 são diagnosticados no Brasil 66.280 novos casos de câncer de mama

por Da redação

14 de Outubro de 2021, 07h58

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Divulgação

Não há uma causa única específica para o câncer de mama, mas uma soma de fatores hormonais, comportamentais, ambientais e genéticos aumentam na mulher o risco de adquirir a doença.

Na campanha deste ano, o Ministério da Saúde reforça o alerta para prevenção ao câncer de mama. Essas campanhas são importantes para despertar o interesse da população brasileira sobre o assunto e conscientização das mulheres sobre o diagnóstico precoce.

Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), para cada ano do triênio 2020/2022 são diagnosticados no Brasil 66.280 novos casos de câncer de mama.

Este é o segundo tipo que mais acomete as brasileiras, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. É fundamental aconselhar sobre o exame de rotina de rastreio, a mamografia, que é recomendada anualmente às mulheres a partir dos 40 anos de idade. As pacientes com histórico familiar devem começar a fazê-la a partir dos 30 anos”, alerta o INCA.

De acordo com a farmacêutica, Elizangela Vicunã o papel do farmacêutico na prevenção do câncer de mama é sobre a educação em saúde que consiste em realizar orientações para hábitos modificáveis de vida como cessação do tabagismo, abandonar o sedentarismo, tratar a obesidade e manter hábitos alimentares saudáveis que, ao contrário, são precursores de qualquer tipo de câncer de mama: cerca de 30% dos casos podem ser evitados quando são adotados esses hábitos. A amamentação também é considerada um fator protetor. Além disso, o farmacêutico lembra sobre a importância da periodicidade dos exames.

“A Farmácia conta com visitas regulares de pacientes buscando obter informações e avaliações de sinais e sintomas. Aproveitamos para aconselhá-las que ao fazer o autoexame a mulher esteja atenta a sintomas como o aparecimento de nódulo (caroço) no seio ou na axila, dor ou inversão do mamilo (volta-se para dentro da mama), presença de secreção pelo mamilo, sanguinolenta ou não, inchaço irregular em parte da mama, que pode ficar quente e vermelha, irritação ou retração na pele ou aparecimento de rugosidade semelhante à casca de laranja, vermelhidão ou descamação do mamilo ou da pele da mama”.

Elizangela destaca, no entanto, que o autoexame não substitui o exame regular realizado pelo médico e nem a mamografia, que é capaz de detectar nódulos ainda muito pequenos. Segundo ela, manter os exames em dia é outra forma importante de autocuidado.