MAIS INFRAESTRUTURA

Concessionária paga R$ 5,1 bi ao Governo e confirma avanço da ferrovia para MT

Já existem três frentes de trabalho em andamento para implantação de trilhos na chamada malha norte da concessão.

por GazetaMT

16 de Setembro de 2020, 10h10

Imagem: Divulgação / Assessoria
Imagem: Divulgação / Assessoria

A empresa de logística Rumo, concessionária da Ferronorte, recolheu, antecipadamente, nesta terça-feira, 14, o valor de R$ 5,1 bilhões referentes a antecipação parcial das outorgas das concessões da Malha Paulista e dos tramos central e sul da Ferrovia Norte-Sul (FNS). No ato simbólico no Ministério da Infraestrutura, a concessionária confirmou ao senador Wellington Fagundes (PL-MT) o início dos investimentos para avanços dos trilhos em Mato Grosso.

A antecipação do pagamento de outorga pela Rumo é o maior dessa modalidade na história do Ministério da Infraestrutura e abre início ao processo de investimentos na melhoria da Malha Paulista, que resultará na ampliação de capacidade de transporte de cargas até o porto de Santos (SP). Essa melhoria permitirá transportar mais cargas a partir de Mato Grosso, com a implantação da malha viária de Rondonópolis até Cuiabá e depois para o Norte do Estado.

A expansão dos trilhos é compromisso da empresa após a aprovação, pelo Tribunal de Contas da União, da prorrogação antecipada da concessão da Malha Ferroviária Paulista e a viabilidade econômica do empreendimento já foi aprovada e aguarda aprovação do Ibama (projeto ambiental) e Agência Nacional de Infraestrutura de Transportes (ANTT) do projeto técnico. A malha norte da concessionária Rumo prevê a construção, em Mato Grosso, de três novos terminais para o transporte da produção agrícola e industrial.

“É importante que os trilhos da ferrovia cheguem ao coração da produção nacional. Como sempre falamos no Estado, a ferrovia chegará à roça para escoar milho, soja, algodão e ainda passará pelos centros de industrialização dos produtos da cadeia animais. Estamos vivendo um grande ciclo” – disse Fagundes.

A concessionária pretende expandir os trilhos de Rondonópolis, onde possui o maior terminal de cargas da América do Sul, em direção a Campo Verde, Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. Segundo o presidente da Rumo, João Alberto Abreu, existem três frentes de trabalho em andamento. Uma delas é a de engenharia. O projeto de está sendo desenvolvido há mais de um ano. Ele pontuou que há também a necessidade de seguir com todos os trâmites ambientais e licenças. Esse trabalho também foi iniciado há mais de um ano.

Presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura do Congresso Nacional, o senador Wellington Fagundes disse que a bancada federal já está trabalhando junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), para que seja feita a delegação do licenciamento ao Governo do Estado. “Com isso, esperamos avançar mais rápido com os projetos de ferrovia no Estado” - avalia o senador .