RECORDE BATIDO
Gestão Emanuel Pinheiro já soma 17 operações policiais contra esquemas de corrupção
17 de Julho de 2023, 12h56

A gestão do prefeito Emanuel Pinheiro vem acumulando recordes de operações policiais sob suspeita de esquemas de corrupção. Em seis anos e meio de mandato e com a ação realizada hoje (17.07) da Polícia Civil, são 17 operações policiais, sendo a maioria na Secretaria Municipal de Saúde.
As operações foram desencadeadas por investigações realizadas tanto pela Polícia Civil, como pela Polícia Federal, sendo 13 da Civil e 4 da Federal. Elas tiveram início já no segundo ano do primeiro mandato, em 2018, quando se apurou fraudes na Saúde. Na época, o secretário municipal de Saúde foi preso e afastado do cargo.
Desde então, o prefeito Emanuel Pinheiro já foi afastado do cargo e tem no seu curriculum profissional, como prefeito, o título de gestor com mais operações policiais em exercício de mandato na atualidade.
Confira as operações realizadas contra a gestão de Emanuel Pinheiro:
Operação |
Motivo |
ANDAMENTO DO CASO |
Sangria I - 2018 (Polícia Judiciária Civil) |
Fraudes em licitação na saúde, tendo como alvos o então secretário da pasta Huark Douglas, o então adjunto Flávio Taques, além de médicos e empresários. |
Envolvidos foram alvos de busca e apreensão e depois denunciados |
Sangria II – 2018 (Polícia Judiciária Civil) |
Esquema para atrapalhar as investigações sobre as fraudes na saúde. Os alvos foram os ex-secretário Huark Douglas, o ex-adjunto Flávio Taques e os médicos Luciano Correia Ribeiro e Fábio Liberali Weissheimer |
Parte dos envolvidos foram condenados pela justiça federal com 3 anos e 8 meses de prisão, em regime aberto |
Overlap I (Polícia Judiciária Civil) |
Esquema de corrupção para supostamente desviar dinheiro da Secretaria Municipal de Educação. Foram apontados como envolvidos os ex-secretários Alex Passos e Rafael Cotrin |
A investigação foi trancada. |
Overlap II (Polícia Judiciária Civil) |
Esquema de corrupção para supostamente desviar dinheiro da Secretaria Municipal de Educação. Nessa fase o alvo da operação foi o então procurador do município Marcos Brito |
A investigação foi trancada. |
Overpriced I (Polícia Judiciária Civil) |
Investiga desvio de dinheiro na compara de remédios para a Covid-19 em Cuiabá. Um dos alvos foi o então secretário de saúde de Cuiabá Luiz Pôssas. |
A investigação continua em andamento |
Sinal Vermelho (Polícia Judiciária Civil) |
Investiga desvio de dinheiro em fraude na compra de Semáforos Inteligentes para Cuiabá, o alvo da operação foi o então secretário de Mobilidade Antenor Figueiredo. |
O processo está em tramitação na justiça |
Overpriced II |
Investiga desvio de dinheiro na compara de remédios para a Covid-19 em Cuiabá. Nessa segunda fase foram alvos além do ex-secretário Antônio Pôssas, o ex-adjunto João Henrique Paiva (Gestão), Milton Correa da Costa Neto (planejamento e R$ 2,1 milhões Operações), Luiz Gustavo Raboni (assistência em saúde) - ex-servidora Helen Cristina da Silva (cotação de preços) - V.P. Medicamentos, Inovamed e mt Pharmacy |
Investigação continua em andamento |
Curare I (Polícia Federal) |
Esquema de desvio de dinheiro na Saúde de Cuiabá no valor de R$ 100 milhões. Um dos alvos foi o então secretário Célio Rodrigues, além de outras 20 pessoas e empresas. |
Ação tramita em segredo de justiça |
Colusão (Polícia Federal) |
Operação que também investigou esquema de desvio de dinheiro na Saúde de Cuiabá, no valor de R$ 1,9 milhão. Entre os alvos estavam ex-secretário de saúde, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho - ex-secretário adjunto, João Henrique Paiva - ex-diretor do Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos (cdmic). Elisandro Nascimento - ex-secretária de Planejamento e Finanças, Juliana Rocha - outros dois servidores e três empresas |
Ação tramita em segredo de justiça |
Cupincha (Polícia Federal) |
Esquema de desvio na saúde via contratação de leitos para Covid-19. Nesse suposto esquema, o ex-secretário Célio Rodrigues foi preso e afastado do cargo. |
Processo tramita em sigilo |
Capistrum (Polícia Judiciária Civil) |
Investigou o esquema de contratação irregulares na Saúde de Cuiabá, com suspeita de desvio de R$ 16 milhões. Nessa operação foram alvos o prefeito, a primeira-dama e servidores. Emanuel Pinheiro foi afastado do cargo. |
Processo tramita no Tribunal de Justiça |
Fake News (Polícia Judiciária Civil) |
Organização criminosa montada para praticar crimes de calúnia e difamação contra adversários do prefeito Emanuel Pinheiro. Foram alvos o empresário e irmão do prefeito, Marco Polo (Popó), o jornalista Alexandre Aprá, os ex-servidores Willian Moraes e Luiz Augusto Vieira. |
Os envolvidos já foram indiciados |
Chacal (Polícia Judiciária Civil) |
Esquema de contratação de médicos fantasmas na Secretaria de Saúde de Cuiabá. Foram cumpridos mandados contra servidores da pasta. |
Investigação em andamento |
Palcoscênico (Polícia Judiciária Civil) |
Esquema de desvio de dinheiro nas Secretarias de Saúde e de Gestão. Entre os alvos a ex-secretária de Saúde Ozenira Félix, o ex-procurador Marcus Britto e a ex-secretária Adjunta de Atenção Básica, Miriam Pinheiro |
Foram bloqueadas as contas dos suspeitos e a investigação está em andamento |
Curare III |
Continuidade da operação em que se apurou um suposto desvio de R$ 7 milhões na Empresa Cuiabá de Saúde e na Secretaria Municipal de Saúde |
Processo tramita em sigilo |
Operação Hypnos (Polícia Judiciária Civil) |
Esquema na compra de medicamentos que não deram entrada na Saúde de Cuiabá. Entre os envolvidos estava o ex-secretários Célio Rodrigues e a empresa Remocenter Serviços Médicos. |
Investigação está em andamento |
Operação Overpay (Polícia Judiciária Civil) |
Investiga fraude no pagamento por atendimento de pacientes junto a empresa LG Med Serviços e Diagnósticos. A operação que foi desencadeada hoje prendeu o ex-secretário-adjunto de Saúde de Cuiabá, o médico Luiz Gustavo Raboni Palma, que seria dono da empresa investigada. Além disso outros quatro ex-servidores tiveram mandados de supressão da atividade pública cumpridos. |
Investigação está em andamento |