OPINIÃO

Mais pessoas e menos multa

por Junior Macagnam

17 de Setembro de 2024, 11h05

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Divulgação
O varejo se prepara para iniciar a contratação de fim de ano e dados IBGE apontam que o país registrou uma taxa de desemprego de apenas 6,9% neste último trimestre de 2024, a menor em 10 anos. Ou seja, estamos em pleno emprego.  

Neste mar de opções de empregabilidade chegou a hora das entidades empresariais se unirem e pedir a extinção da multa de 40% do FGTS, nos desligamentos. Este é o momento em que o governo federal deve avaliar mudanças no seguro-desemprego para reduzir gastos da máquina pública.  

Ja há um projeto de lei, do então, deputado Nereu Crispim, que prevê a redução da multa para 25%. Isso sim poderia contribuir para o aumento da competitividade nacional, menos imposto e mais recursos no bolso dos empregadores para investimento.   

É fundamental pensar e estimular novas formas de contratação, os modelos de home office, Uber e Ifood, por horas trabalhadas, alteraram e deram mais liberdade aos empregadores e colaboradores no mundo do trabalho.  

É preciso flexibilizar para contratar mais e melhor. A direção para o futuro é estimular novas formas de contratação para projetos de curto prazo ou para atender a picos de demanda. Estes modelos de contratação, e a redução da multa do FGTS, tornaria os empregadores mais motivados a contratar já que os custos de uma possível demissão seriam menores.   

É tempo do poder executivo ouvir as mudanças de mercado, na voz das entidades empresariais e tornar o ambiente de negócios no Brasil muito mais atraente para investidores, tanto nacionais quanto estrangeiros, algo essencial para promover o crescimento econômico e competitividade.  

A ideia é sempre menos imposto e mais renda na mão de quem realmente transforma este país: as pessoas.   


Junior Macagnam é empreendedor e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá).