SÍNDROME

Morre jovem diagnosticada com ‘doença da urina preta’ e mãe desabafa: ‘Esse peixe matou minha princesa’

Os sintomas são dor, rigidez muscular, dormência, urina preta, em uma coloração parecida com café e falta de ar.

por 1News

02 de Março de 2021, 17h49

Reprodução
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Internada há duas semanas no Real Hospital Português (RHP), a jovem médica veterinária Pryscila Andrade, de 31 anos, morreu com suspeita de Síndrome de Haff, conhecido popularmente como “doença da urina preta”. A paciente estava internada na unidade hospitalar desde o dia 20 de fevereiro, quando apresentou complicações de saúde após ter ingerido peixe arabaiana.


A irmã de Pryscila, que também ingeriu o peixe, foi internada, mas apresentou sintomas mais leves e recebeu alta médica quatro dias depois. Em entrevista rápida à TV Jornal, a mãe de Pryscila Andrade, Betânia Andrade, confirmou a morte da filha. 


“Minha filha não resistiu. Esse peixe matou minha princesa”, disse. O estado da jovem era considerado gravíssimo de acordo com a família.


O caso

Residentes em Recife, as duas irmãs precisaram ser internadas após comerem o peixe da espécie Arabaiana, conhecido popularmente como “olho de boi”. Além de Pryscila, a irmã dela, Flávia Andrade, de 34 anos, também foi internada no Real Hospital Português, após apresentarem sintomas. A irmã mais jovem foi levada para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por apresentar sintomas mais graves. Além das duas, o filho de Flávia e duas funcionárias que também se alimentaram do peixe apresentaram sintomas mais leves. 

Conhecida como “Doença da Urina Preta”, a Síndrome de Haff é uma doença rara que provoca lesão muscular e também afeta os rins. Os sintomas são dor, rigidez muscular, dormência, urina preta, em uma coloração parecida com café e falta de ar. 

Quando o caso de Pryscila e Flávia se tornou público, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco informou estar investigando outros cincos casos suspeitos da doença.