ISOLAMENTO

Rondonópolis tem um caso suspeito da varíola dos macacos

Ainda não há vacina disponível para a doença no Brasil

por EMERSON DOURADO com Assessoria

02 de Agosto de 2022, 15h31

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Divulgação

A Secretaria Municipal de Saúde informa que há um caso suspeito de Monkeypox (Varíola dos Macacos) sendo investigado em Rondonópolis. O registro de monitoramento foi iniciado nesta terça-feira (2). O suspeito é um homem de 45 anos.


A equipe da Saúde já coletou amostras para exames que foram encaminhadas ao Laboratório Central do Estado (Lacen) e também para um laboratório particular. A previsão é de que o resultado saia em até 7 dias. 

O paciente apresenta lesões características da doença, mas até o momento sem nenhuma complexidade. Ele já está em isolamento e permanecerá até o desaparecimento completo das lesões (cerca de 2 a 3 semanas, ou até 21 dias).

O homem que está com suspeita da doença, voltou de uma viagem há poucos dias do Rio de Janeiro. 

ATENÇÃO AOS SINTOMAS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que o período de incubação (o tempo entre o vírus invadir as células e o aparecimento dos primeiros sintomas) costuma variar de 6 a 13 dias, mas pode chegar até a 21 dias. A partir do início dos sintomas, a infecção pode ser dividida em dois momento, sendo eles:

Dor de cabeça forte; Inchaço nos linfonodos (conhecido popularmente como "íngua"); Dor nas costas; Dores musculares; Falta de energia intensa.

Terminado o período de invasão, começa a segunda etapa, que é marcada por feridas na pele. Geralmente, essas marcas cutâneas surgem depois de 1 a 3 dias do início da febre.

TRANSMISSÃO

A varíola dos macacos é transmitida quando alguém tem contato próximo com as lesões de pele, as secreções respiratórias ou os objetos usados por uma pessoa que está infectada. O vírus ainda pode ser passado de mãe para filho durante a gestação, através da placenta. Até agora, o patógeno não foi descrito oficialmente como uma infecção sexualmente transmissível, mas a doença pode ser passada durante a relação sexual pela proximidade e o contato pele a pele entre as pessoas envolvidas.

Ainda não há vacina disponível para a doença no Brasil.