ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Pai e avô são presos por estupro de criança de 10 anos

Eles obrigavam a menor a praticar atos libidinosos em diferentes momentos e diversas vezes por dia

por Redação com assessoria PJC

20 de Outubro de 2017, 07h14

Pai e avô são presos por estupro de criança de 10 anos
Pai e avô são presos por estupro de criança de 10 anos

Pai e avô acusados de estupro de vulnerável contra uma menina de 10 anos tiveram mandados de prisão temporária cumpridos pela Polícia Civil, nessa quinta-feira (19), em São Félix do Araguaia (MT). O pai, de 35 anos, e avô, de 63 anos, obrigavam a menor a praticar atos libidinosos em diferentes momentos e diversas vezes por dia.

Conforme a Polícia Civil, as investigações iniciaram após a adolescente contar sobre os abusos para uma tia, que procurou o Conselho Tutelar, que denunciou o caso na Delegacia de São Félix do Araguaia. A tia é filha do avô da criança, que contou que também sofria abusos do pai.

A menina passou a ser abusada desde que foi morar na casa do avô paterno, após a mãe abandonar o pai, devido as constantes agressões físicas que sofria. O pai mora próximo ao avô e visitava a menina aos finais de semana, momento em que passou abusar sexualmente da filha.

Em depoimento, a vítima disse que os abusos ocorriam tanto durante a noite, quando durante o dia. Durante a violência sexual, ela chorava e pedia para que eles parassem, porém, os suspeitos continuavam.

A menina foi submetida a exame de corpo de delito, afim de confirmar a violência sexual, sendo constatado no laudo que ela sofreu manipulação de seus órgãos genitais.

Segundo o delegado Valmon Pereira da Silva, embora os abusos fossem praticados pelos dois acusados, eles aconteciam em momentos distintos, sem que pai soubesse da conduta do avô e vice-versa. O delegado representou pela prisão temporária dos suspeitos, decretada pela Justiça e cumprida, nessa quinta-feira (19), pelos policiais da Delegacia de São Félix do Araguaia.

A menor foi retirada do convívio da família natural, ambiente de risco em que se encontrava e a encaminharam para acolhimento provisório na casa de amparo do município.