RESISTÊNCIA
Acadêmicos da UFMT –Rondonópolis elaboram projeto e constroem pontes de macarrão
O evento faz parte da V Semana Acadêmica de Engenharia Mecânica e visa aproximar alunos de situações reais
20 de Novembro de 2014, 16h32

Quando se fala em macarrão, logo se imagina no espaguete do almoço de domingo, mas para os acadêmicos de Engenharia Mecânica da UFMT, campus Rondonópolis, o macarrão tem outra finalidade um pouco menos saborosa, em associação com cola epóxi são os únicos elementos que eles podem utilizar na elaboração e construção de maquetes de pontes.
Para o evento se inscreveram quatro grupos, mas apenas dois conseguiram finalizar a maquete dentro do prazo de uma semana, e nesta quinta-feira (20) submeteram suas pontes ao teste final de carga, onde cada projeto define por meio de cálculos a quantidade de quilos que a estrutura suporta.
Segundo o coordenador do curso de Engenharia Mecânica, Heinsten Leal, o trabalho desenvolvido pelos alunos neste tipo de projeto facilita muito a absorção e visualização do conteúdo ministrado em sala de aula. “Nós sempre tentamos trazer o nosso aluno para a realidade do mercado, para isso colocamos certos desafios que ele faça toda a parte do projeto e a parte da execução. É evidente que não temos condições de reunir materiais para a construção de uma estrutura em escala real, por trazemos para um escala miniaturizada e o macarrão serve para representar a estrutura física da ponte e cola que fara o papel de ligante dentro do projeto”, disse.
O grupo vencedor do desafio composto pelos acadêmicos Daniel Barbara, Paulo Alves e Tatiane Nogueira, utilizaram o modelo de estrutura Pratt para a construção de sua maquete, o resultado não foi o esperado já que a ponte do trio suportou pouco mais de 45 quilos de peso, quando ela havia sido projetada para aguentar 100 quilos. Para Daniel, o evento não é encarado como uma competição entre equipes. “Para os alunos não existe competição e sim a vontade de confirmar nossos cálculos, então o resultado não agradou, pois ficamos bem abaixo do que projetamos que era os 100 quilos”, comentou o acadêmico.
Além de poder colocar em pratica o que aprenderam na sala da academia, os alunos também destacam importância de outra característica fundamental no futuro ficou evidente. “não basta ter o conhecimento, se você não consegue trabalhar em equipe. Este projeto nos mostrou a importância de saber lidar com outras pessoas envolvidas no trabalho, pois cada um pensa e age de um jeito”, finalizou.
O evento ocorreu no laboratório de Engenharia Mecânica, no bloco do Instituto de e Ciências Agrárias e Tecnológicas (Icat), campus Rondonópolis.