OPINIÃO

: Onde nossas dores vivem?

por Camila Bernal Barreto

21 de Outubro de 2025, 06h58

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Divulgação
Muitas pessoas que chegam até mim, após uma sessão de Constelação Familiar, ficam surpresas com a velocidade das mudanças. “Como é possível que os resultados sejam imediatos?”, me perguntam. É uma dúvida muito pertinente, e é justamente por isso que resolvi escrever hoje.

A Constelação trabalha com o inconsciente. Antes da sessão, o cliente compartilha o que está consciente: o problema, a história que conta a si mesmo e aos outros. Mas a verdade é que nossas dores mais profundas, nossos traumas, não estão no consciente; estão guardados no inconsciente, muitas vezes bem escondidos, protegidos pelo nosso cérebro para que possamos seguir a vida apesar deles.

Quando trazemos essas questões para a Constelação, acessamos exatamente esse espaço invisível, onde a dor realmente reside. Não se trata apenas da história que contamos, mas do que permanece oculto, machucando silenciosamente. Ao tocar nesse inconsciente e dissolver esses bloqueios, a transformação acontece. E ela reverbera: sintomas emocionais, e até físicos, encontram alívio quase imediato. É como se uma corrente travada fosse finalmente liberada, permitindo que a energia da vida flua de novo.

É fascinante perceber como, ao trabalhar com aquilo que não conseguimos ver, conseguimos curar profundamente. E é essa magia que torna a Constelação uma ferramenta tão poderosa, eficiente e, acima de tudo, humana.


Camila Bernal Barreto é Servidora Pública, uma das fundadoras do grupo Curadas para Curar, Consteladora Familiar, mestre em Sistema Arcturiano e mestre em Shamballa