PRESSÃO NA CAPITAL

Profissionais reivindicam retorno do funcionamento das academias após abertura gradual do comércio

Grupo ainda ficou um minuto em silêncio na Praça 8 de abril, em homenagem às vítimas que morreram durante a pandemia de coronavirus

por Da Redação

21 de Maio de 2020, 11h34

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Divulgação

Educadores físicos, funcionários, e demais profissionais que integram academias de atividades físicas em Cuiabá, fizeram um ato em desfavor do decreto que toma a ciência do fechamento de alguns pontos comerciais em específico, enquanto a situação de risco da pandemia de coronavirus perdurar.

A categoria foi até a porta do prefeito Emanuel Pinheiro – um dia depois empresários de outros ramos, como shoppings centers, protestar no mesmo local –, na Praça Alencastro, “malhar” no final desta quarta-feira (20), e contrariar a decisão de veto do Poder Executivo por entender como prejudicial à saúde, a economia e as relações sociais com a interdição total desse seguimento.

As atividades seriam uma forma de contribuir para o combate de doenças como a obesidade e a hipertensão arterial, além de se tornar uma alternativa para pessoas depressivas ou que estão com o emocional abalado nesses dias de quarentena. Além disso, viabiliza possibilidade de crédito às instituições financeiras que estão no vermelho e consequentemente propicia renda as inúmeras famílias de trabalhadores, que desde março estão sem receber adequadamente, num momento em que outros setores comerciais já estão em gradual funcionamento.

Durante a manifestação, houve a realização de exercícios físicos ao ar livre, e por alguns minutos o grupo também se concentrou na Praça 8 de Abril, em frente ao restaurante Choppão, em um minuto de silêncio para homenagear às em óbito levadas pela COVID-19 (novo coronavirus).