A Pré-COP 30 – Fórum Amazônico de Engenharia, Agronomia e Geociências será um dos eventos que antecedem os preparativos para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que ocorrerá em Belém. A Pré-COP 30 será realizada nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, no Centro de Convenções Vasco Vasques, em Manaus. Promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amazonas (Crea-AM), o Fórum reunirá especialistas, gestores e acadêmicos para debater soluções sustentáveis voltadas à região Norte. Como culminância, será elaborada uma carta com propostas da região Norte, que será apresentada na COP 30.

Entre os destaques da programação, está a palestra “Mitos e fatos sobre a destruição dos biomas brasileiros (Floresta Amazônica) e a contribuição para o aquecimento global”, conduzida por Deryck Martins, presidente da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará (Aimex) e presidente do Conselho de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Fiepa. O debate contará ainda com a participação do engenheiro florestal Ricardo Ludke (CREA-AM) e mediação de Nielsen Christiani, das 9h às 9h40.

Deryck Martins destacou a relevância de sua contribuição no evento. “A Pré-COP 30 é uma oportunidade única para apresentar informações técnicas e baseadas em fatos sobre o manejo florestal sustentável e a contribuição das indústrias florestais para a conservação ambiental. Estamos empenhados em desmistificar conceitos e promover um diálogo construtivo sobre o papel da Amazônia no combate às mudanças climáticas”, declarou.

A programação inclui ainda quatro minicursos e 16 painéis temáticos abordando temas como infraestrutura sustentável, saneamento básico e mudanças climáticas.

Para Alzira Miranda, presidente do Crea-AM, o fórum tem papel fundamental na consolidação das demandas da região Norte. “Os problemas enfrentados pelos estados da Amazônia brasileira são muito semelhantes. Este evento nos permitirá consolidar essas questões em um documento estratégico, reforçando a importância da sustentabilidade prevista pela ONU”, afirmou.