LOUCURA

Vídeo: jovem mata menina rival no videogame com golpes de espada e posta vídeo ironizando

Guilherme chocou a polícia pela sua frieza e revelou que planejava o homicídio há duas semanas. Na delegacia, o jovem afirmou que o seu objetivo era ficar com a moça e depois matá-la.

por Gabriel

24 de Fevereiro de 2021, 16h37

Reprodução
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Um jovem de 18 anos foi preso em Pirituba, Zona Norte de São Paulo, após matar uma colega de vídeo games, de 16 anos, a golpes de espada nesta segunda-feira (22). Guilherme Alves Costa e Ingrid Oliveira Bueno da Silva costumavam jogar games de guerra e, durante uma divergência, o rapaz cometeu o crime, gravou um vídeo e divulgou na internet.

“Vocês tão achando que é tinta, montagem, mas não é. Eu realmente matei ela. Eu tenho um livro também. Pedi pra um pessoal divulgar”, diz ele no vídeo, se referindo a um diário de 52 páginas, no qual ele descreve seus dias, afirma que não gosta de ninguém, e faz ataques ao cristianismo.

Guilherme chocou a polícia pela sua frieza e revelou que planejava o homicídio há duas semanas. Na delegacia, o jovem afirmou que o seu objetivo era ficar com a moça e depois matá-la.

“Ela atravessou o meu caminho (…) Minha sanidade mental tá completamente apta. Eu quis fazer isso”, garantiu aos policiais, de acordo com informações do R7.

CASO


Guilherme e Ingrid se conheceram na internet há cerca de um mês em partidas online. A adolescente era conhecida como Sol e integrava a equipe FBI E-Sports do jogo Call of Duty (Cod), como parte de um time adversário ao de Guilherme, o Gamers Elite.

Na última segunda-feira, os dois se encontraram na casa do rapaz. Ela pediu um atestado no trabalho para ir até lá escondido dos pais e disse ao namorado que iria a casa de um amigo, sem entrar em detalhes.

Ingrid foi morta na residência, mas a família não notou nenhuma movimentação incomum ou barulho. Um dos irmãos descobriu o corpo da moça após chegar em casa, e convenceu Guilherme a se entregar à polícia.

A mãe do rapaz, Maria Rita Alves, conta que o acontecimento chocou a todos.

“Sem palavras, todo mundo aqui gostava dele. O filho que eu criei não foi esse, não foi”, afirmou à RecordTV.

O crime foi registrado como homicídio qualificado no 87º DP, na Vila Pereira Barreto.

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