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Presidente da ACIR cobra debate sobre aumento do IPTU; E vereador destaca falta de conhecimento de dirigente

por Da redação

24 de Junho de 2022, 17h37

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Divulgação

O projeto de lei que prevê o realinhamento da planta genérica de valores dos imóveis de Rondonópolis, e que atualizará a alíquota do IPTU de algumas regiões da cidade deu o que falar nos últimos dias. Desde o prefeito lançada a “cruzada” de pobres contra ricos, a troca de farpas entre vereadores e presidentes de entidades de classe, onde em um deste embates foi protagonizado por Renato Del Cistia(ACIR) e o vereador Reginado Santos(SD).

O debate via áudio nas redes sociais se início após a aprovação na Câmara de Vereadores do bloco de projetos de lei do executivo, ainda na quarta-feira (22). Del Cistia cobrava mais debate sobre o tema, e instigava os ouvintes do referido áudio a interpelarem seus presidentes de bairro e vereadores da sua região sobre a matéria do projeto de realinhamento.

E foi além denominando a sessão que aprovou realinhamento de “atentado a democracia”. E que sentia envergonhado como tudo ocorreu, em menos de 24 horas chegou o projeto na câmara e foi votado.

A resposta veio a seguir, e de forma nominal ao presidente da Acir por parte do líder do prefeito, o Reginaldo Santos que rebateu as declarações de Del Cistia. Primeiro destacou que o debate já vem de oito anos atrás, mas que segundo ele, o lado econômico da cidade falou mais alto, e segue o áudio relembrando que neste período houve sim a participação da sociedade e entidades de classe e que por ambos os lados opinaram e o índice ficou em um meio termo.

O vereador ainda deu uma “aula” de história de Rondonópolis, com uma explicação de como surgiram os bairros da cidade sem planejamento e loteamentos sem a infraestrutura necessária. Bem diferentes de municípios mais novos, como Primavera do Leste e Sinop, que receberam o cuidado de serem planejadas, destacando a falta de conhecimento histórico do dirigente .

E finalizando pediu para que o presidente da ACIR, juntamente com outras entidades de classe e políticos façam o enfrentamento do desenvolvimento da cidade, pois a ferrovia vai seguir para o norte do Estado e para que não fiquem apenas “ruinas” no terminal, disse o vereador.