PARTIDO VAI INTERVIR
Emanuel leva denúncia contra Mendes a Brasília
Prefeito mencionou que não teve nenhuma resposta da Assembleia Legislativa (AL), porém adiantou que medidas serão tomadas em Brasília (DF) já nos próximos dias.
24 de Setembro de 2020, 09h30
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que levou a direção nacional de seu partido a denúncia feita há nove meses de que o governador Mauro Mendes (DEM), estaria utilizando do aparelho estatal, por meio da Delegacia de Combate a Corrupção (Decor) e da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz), para atingi-lo politicamente.
Prefeito mencionou que não teve nenhuma resposta da Assembleia Legislativa (AL), porém adiantou que medidas serão tomadas em Brasília (DF) já nos próximos dias.
O prefeito lamentou a resistência dos deputados estaduais em relação a denúncia e disse que precisou informar o caso ao presidente nacional de seu partido, deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP).
“Já tomei outras providências, com muita tristeza. Conversei inúmeras vezes com meu amigo, o presidente da Assembleia Eduardo Botelho, com a Janaína Riva, com o deputado Max, com o deputado Lúdio, que foi autor do requerimento convocando os delegados, recentemente com o deputado João Batista, vice-presidente da Assembleia, mas infelizmente não logrei êxito. Já que não tive uma resposta da Assembleia e sou membro da Executiva Nacional do MDB, meu partido. Solicitei a intervenção do MDB através do presidente do partido, deputado federal Baleia Rossi e medidas sérias vão ser tomadas e que vão ser de conhecimento público brevemente, para que possamos elucidar de uma vez por todas o suposto uso da máquina estadual através da Decor e da Defaz para me atingir politicamente”, disse.
Emanuel apresentou em dezembro do ano passado ao presidente e vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputados Eduardo Botelho (DEM) e Janaina Riva (MDB), respectivamente, uma denúncia de um suposto uso da Delegacia Fazendária (Defaz) para prejudicá-lo politicamente.
Ainda segundo Emanuel Pinheiro, os delegados Anderson Veiga e Lindomar Tófoli teriam sido afastados por não compactuar com o uso da delegacia para atacá-lo. A Assembleia Legislativa chegou a comunicar no início do ano que iria convoca-los para prestar esclarecimentos, mas a convocação nunca ocorreu.