PESADELO
Com tumor gigante, mulher é confundida com grávida e clama por ajuda: ‘Não aguento mais dor’
Assim que começou a sentir dor, ela buscou ajuda e, mesmo antes de descobrir a doença, já era confundida com uma gestante.
25 de Outubro de 2021, 20h06
Elza Mar Fidalgo, de 38 anos, moradora da cidade de São Vicente, região litorânea paulista, vive um drama difícil. Desde o mês de junho sente dores fortíssimas na região abdominal. Ela foi diagnosticada com um tumor chamado teratoma. A enfermidade acabou evoluindo de forma rápida, fazendo com que sua barriga crescesse bastante.
De acordo com relatos, a barriga de Elza cresceu tanto que as pessoas confundem com uma gravidez. Desde o diagnóstico ela luta para conseguir uma cirurgia a fim de remover o tumor. “Não aguento mais tanta dor, ir a hospitais para tomar medicação para dor. Meus braços estão cheios de veias estouradas”, relatou a mulher durante uma entrevista ao portal de notícias G1.
Assim que começou a sentir dor, ela buscou ajuda e, mesmo antes de descobrir a doença, já era confundida com uma gestante. Com a confirmação da enfermidade no mês de agosto, ela também descobriu um cisto no ovário. De acordo com Elza, o atendimento nos hospitais públicos mudou bastante e foi para pior.
O marido de Elza explicou que a piora na saúde da mulher fez com que optasse por abandonar o emprego. Ricardo afirmou que não tem como deixar a esposa sozinha em casa, pois ela precisa de ajuda para tudo no momento. Além disso, devido por causa do tumor, o quadro clínico tem se complicado, pois também tem apresentado falta de cálcio no organismo, além de ter veias e ossos enfraquecidos pela condição de saúde.
Ela acabou trincando a costela recentemente ao se levantar da cama, o que piorou ainda mais as dores que sente. Um alívio para o grande sofrimento é o uso de medicação direto na veia. Por estar debilitada, as veias estão frágeis, o que faz com que estourem com facilidade. O procedimento cirúrgico chegou a ser agendado para o dia 14 de agosto, porém foi cancelado dois dias antes por falta de vaga na UTI. Sofrendo, ela clama por ajuda para conseguir fazer a cirurgia.