PAI DENUNCIOU

Menina de 7 anos é estuprada pelo avô há quase dois anos em Cuiabá; suspeito é preso

A situação aconteceu na manhã de segunda-feira (24), no bairro Jardim Industriário. O suspeito do crime tinha foragido, mas acabou sendo encontrado e preso na tarde de terça-feira (25).

por Daffiny Delgado, de Cuiabá

26 de Fevereiro de 2020, 06h51

Imagem: Messias Filho / GazetaMT
Imagem: Messias Filho / GazetaMT

Um homem - cuja identidade não foi informada - foi preso na tarde de terça-feira (25), após ser acusado de estuprar a própria neta de 7 anos, dentro de uma residência no bairro Jardim Industriário, em Cuiabá.

O pai da criança que denunciou o crime na manhã de segunda-feira (24), após ter flagrado o padrasto com a menina em sua casa.

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem contou que sempre deixa seus filhos com sua mãe e padrasto, enquanto ele e sua esposa trabalham.

Todas as manhãs, o suspeito vai até a residência do enteado pegar os netos de carro. No dia do crime, o pai da vítima contou que entregou as crianças para ele e saiu.

No entanto, ele resolveu voltar minutos depois e flagrou o carro do padrasto na garagem e as portas da casa trancada. Desconfiado, ele questionou o suspeito sobre a situação e ele disse que tinha entrado para pegar uma presilha de cabelo para a vítima.

O homem suspeitou pois a criança já estava com as presilhas no cabelo, quando ele a entregou para o suspeito, com isso, o acusado teria desconversado a situação e saído do local.

Ao questionar a filha sobre o que aconteceu na casa, a menor acabou confessando que era abusada sexualmente pelo avô.

Consta no documento, que os abusos acontecem há pelo menos dois anos. A menina conta que o suspeito passa o pênis em seus órgãos genitais e a obriga a fazer sexo oral nele.

As informações preliminares dão conta que na tarde de terça-feira, um grupo de amigos da família da vítima acabou encontrando o suspeito, em uma residência nas proximidades do bairro onde aconteceu o crime.

Uma equipe da Polícia Militar foi acionada e fez a condução do acusado até a Central de Flagrantes.

O caso deverá ser investigado pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).