Assistência social

Palestra orienta servidores a investirem na saúde preventiva

O evento é mais uma ação do Programa Saúde do Trabalhador, desenvolvido pela Secretaria de Administração do Município

por GazetaMT

27 de Novembro de 2014, 08h46

Palestra orienta servidores a investirem na saúde preventiva
Palestra orienta servidores a investirem na saúde preventiva

Homens e mulheres de todas as idades devem adotar medidas preventivas para viver com mais saúde e qualidade de vida. Este é o alerta feito pelo enfermeiro Tony José de Souza durante a palestra proferida para a equipe de profissionais da Secretaria de Promoção e Assistência Social de Rondonópolis, na tarde desta quarta-feira (26). O evento é mais uma ação do Programa Saúde do Trabalhador, desenvolvido pela Secretaria de Administração do Município.

 Tony de Souza, que coordena os serviços do Centro de Saúde Nossa Senhora do Amparo, começou a roda de conversa com a apresentação de números que refletem a situação da população masculina no Brasil e no Mundo. O que levou organizações a definirem o Novembro Azul - mês dedicado à saúde do homem. O interesse é estimular todos a se cuidarem e evitar doenças comprometedoras, como os tipos de câncer mais comum e as cardiovasculares.

 O secretário Mohamed Zaher que acompanhou a palestra junto com os funcionários da Pasta falou da experiência pessoal de viver com câncer, depois de se descuidar dos exames necessários pelo período de três anos. Ele fez o depoimento com o interesse de conscientizar os homens presentes para a importância de se realizar o exame de próstata regularmente, além de evitar o cigarro e se proteger contra os raios solares. Tony de Souza destacou que câncer de próstata, pulmão e pele são os mais comuns entre os homens.

 O enfermeiro comparou ainda que o câncer de próstata é a segunda maior causa de morte na população masculina. Ele contou que cerca de 400 mil homens foram diagnosticados com a doença no país e a cada três minutos é confirmado mais um caso no Brasil. Tony de Souza explica que o homem cuida menos da saúde que a mulher, devido aos aspectos socioculturais. "O menino geralmente é criado como imbatível e que não pode adoecer. Ele traz essa conduta para a vida adulta", informa.

 Outro fator comprometedor, avalia o enfermeiro, é o estilo de vida do homem que se alimenta de forma errada e deixa de procurar as unidades de saúde para fazer prevenção. "O homem só procura atendimento quando descobre que está doente e acessa a atenção especializada. E nem sempre segue o tratamento. Esses casos são mais difíceis de resolver que os das mulheres que são mais cuidadosas com a saúde e sempre fazem a prevenção. Isso representa mais custo para saúde pública", observa.

 Na sequência, Tony de Souza falou sobre a saúde da mulher e coordenou diversos procedimentos realizados. Ele contou com a ajuda de profissionais da saúde para fazer encaminhamentos de exames de PSA total, HMG, glicemia, colesterol e triglicerídeos e a atualização da carteira de vacina com doses de imunização contra hepatite e duplo viral.