EM ALTA
Preço do petróleo sustenta cotações do açúcar no mercado externo
Os preços do açúcar fecharam em alta no mercado internacional na última sexta-feira (24), devido à valorização no preço do petróleo
27 de Novembro de 2017, 10h43
"O petróleo mais caro tende a aumentar a demanda por fontes alternativas de energia, como etanol, levando as usinas a priorizar a produção do biocombustível em detrimento do açúcar", informou o jornal Valor Econômico desta segunda-feira (27).
Na bolsa de Nova York, na tela março/18, o preço do açúcar fechou cotado a 15.45 centavos de dólar por libra-peso na última sexta-feira (24). O valor representa uma alta de 17 pontos. No vencimento maio/18, a valorização foi de 15 pontos, com negócios firmados em 15.36 centavos de dólar por libra-peso. Os demais contratos subiram entre seis e 13 pontos.
"A grande mudança de paradigma na maneira como observamos o mercado de açúcar, com efeito, foi a metodologia na formação do preço da gasolina introduzida pela Petrobras permitindo às usinas visibilidade dos preços da gasolina no médio e longo prazos e estabelecer parâmetros para o hidratado via paridade. A aderência que o mercado de açúcar passa a ter com o petróleo traz, pelo menos, mais uma alternativa de hedge", afirma Arnaldo Luiz Côrrea em seu comentário semanal sobre o mercado.
Em Londres, a sessão de sexta-feira também encerrou com valorizações. No lote março/18, a commodity fechou contratos a US$ 397,10 a tonelada, alta de 2,30 dólares. As cotações para maio/18 tiveram aumento de 1,10 dólar, com o açúcar comercializado a US$ 399,70 a tonelada. Os demais vencimentos subiram entre 20 centavos de dólar e 1,30 dólar.
Mercado doméstico
No Brasil, os preços do açúcar também fecharam em alta na última sexta-feira. A saca de 50 quilos do tipo cristal fechou negociada a R$ 66,81, alta de 0,41%.