Solto

Filadelfo tem prisão preventiva revogada por desembargador e responderá em liberdade

. O desembargador Rondon Bassil Dower Filho foi o responsável por revogar a liminar em decisão tomada no início da noite desta sexta (26)

por YURI RAMIRES/ DE CUIABÁ

27 de Abril de 2013, 08h20

Filadelfo tem prisão preventiva revogada por desembargador e responderá em liberdade
Filadelfo tem prisão preventiva revogada por desembargador e responderá em liberdade

Foi revogado em pedido de liminar a prisão do empresário Filadelfo Reis Dias, acusado de tentativa de homicídio contra o seu ex-sócio. O desembargador Rondon Bassil Dower Filho foi o responsável por revogar a liminar em decisão tomada no início da noite desta sexta-feira (26). 

Em um trecho da decisão, o desembargador acrescenta que no momento, inexiste qualquer elemento que justifica a prisão do empresário."Inexistindo neste momento, qualquer elemento que justifique a necessidade de se garantir a ordem pública, não havendo neste momento conveniência para a instrução criminal a ser atendida com o sacrifício da liberdade do paciente e nem risco à aplicação da lei penal, pelas razões antes aduzidas, defiro a medida liminar vindicada, para revogar a prisão preventiva Filadelfo dos Reis Dias". 

Como já foi noticiado pelo GazetaMT, Filadelfo se entregou na tarde do dia 23 na Delegacia de Captura de Cuiabá.  Vale ressaltar que o mandato de prisão foi expedido também pelo desembargador Rondon Bassil, no último dia 17. 

A soltura do empresário é uma reação de um pedido protocolado pelo advogado de defesa Ulisses Rabaneda, que na oportunidade rebateu a acusação feita pelo desembargador de que Filadelfo não estava colaborando com a justiça quando solicitado. 

O advogado acrescentou que o empresário nunca se esquivou em prestar esclarecimentos à Justiça. 

PRESO E SOLTO

No domingo, 24 de março, em Várzea Grande, o empresário do ramo de mineração foi preso no Aeroporto Marechal Rondon. Após as investigações do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ele foi apontado como o responsável por mandar matar o ex-sócio em 2012. 

As informações da Polícia Civil, dão conta de que o empresário foi detido no Aeroporto Marechal Rondon, após desembarcar de uma viagem. No outro dia pela manhã, segunda-feira (25), o advogado Huendel Rolim, conseguiu junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso um habeas corpus para a soltura do empresário. O documento foi condedido pela desembargadora Maria Helena Póvoas. 

Segundo os advogados do empresário, a prisão foi realizada de forma abusiva e que a defesa dos presos foi tolhida de obter informações da investigação. Além disso, o empresário não foi informado por qual motivo estava sendo preso. 

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