PROTESTO

Professores vão paralisar aulas em MT na próxima sexta-feira

Manifestação é contrária ás reformas trabalhista e da previdência e pela revogação da terceirização

por Circuito MT

27 de Junho de 2017, 08h04

Professores vão paralisar aulas em MT na próxima sexta-feira
Professores vão paralisar aulas em MT na próxima sexta-feira

Professores da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) e das redes estadual e municipais vão suspender as aulas na sexta-feira (30) em adesão à convocação do ANDES-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).

A paralisação é em protesto às reformas previdenciária e trabalhista, em andamento no Congresso Nacional, e pela revogação da Lei de Terceirizações, aprovada no fim do no ano passado. A adesão foi confirmada pela Adufmat (Associação dos Docentes da UFMT) e Sintep-MT (Sindicato dos Trabalhos do Ensino Público de Mato Grosso).

"Em 2017, a temperatura da luta de classes se elevou com as grandes mobilizações dos dias 8, 15, 21 e 31 de março, demonstrando a disposição de luta de diferentes categoriais e movimentos sociais. No dia 28 de abril, realizamos uma das maiores greves gerais do Brasil e, no dia 24 de maio, uma grande marcha em Brasília, reunindo cerca de 150 mil pessoas", diz nota publicada pelo sindicato nesta segunda-feira (26).

Também se avalia a impossibilidade, por conta da falta de acordo entre as centrais, da realização de uma Greve Geral de 48h, como ANDES-SN e CSP-Conlutas defenderam nos últimos meses.

"Conclamamos toda a categoria docente a fazer o máximo esforço para construir a greve geral do dia 30 e pressionar, a partir das bases, por meio da convocação de grandes plenárias de organização da greve geral, junto às demais categorias nos Estados e municípios."

A Comissão Nacional de Mobilização (CNM) do ANDES-SN programa uma série de manifestações entre os dias 27 e 29 de junho para intensificar a mobilização em Brasília de construção da Greve Geral e de combate às contrarreformas trabalhista e previdenciária.

As datas das atividades estão programadas para coincidir com a previsão de votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal o Projeto de Lei da Reforma Trabalhista.