OPINIÃO
Reposição Hormonal e Risco Cardiovascular
28 de Outubro de 2024, 16h02
A reposição hormonal tem sido uma prática amplamente discutida e utilizada por mulheres na busca pelo alívio de sintomas associados à menopausa e pela promoção da saúde óssea e cardiovascular. No entanto, a relação entre a terapia de reposição hormonal (TRH) e o risco cardiovascular tem sido objeto de intenso escrutínio científico.
Estudos recentes fornecem insights importantes sobre essa questão complexa. A TRH pode oferecer benefícios significativos, como a redução dos sintomas vasomotores e a prevenção da osteoporose. Por outro lado, surgiram preocupações sobre possíveis aumentos no risco cardiovascular, incluindo eventos como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.
Pesquisas indicam que o perfil de risco cardiovascular associado à TRH pode variar com base em vários fatores, incluindo idade da paciente, tipo de hormônios utilizados (estrogênio isolado versus estrogênio combinado com progestágeno), a via de administração e o tempo de uso. Estudos de longo prazo, como o Women's Health Initiative, têm fornecido dados cruciais ao mostrar que o risco cardiovascular parece ser influenciado pelo início da TRH em relação à idade da mulher e ao tempo desde a menopausa.
Profissionais de saúde enfatizam a importância de uma abordagem personalizada na prescrição de TRH, considerando cuidadosamente o histórico médico e os fatores de risco cardiovascular de cada paciente. Estratégias alternativas para o manejo dos sintomas da menopausa, como mudanças no estilo de vida e terapias não hormonais, também são discutidas para mulheres que optam por evitar ou não serem candidatas à TRH.
Em conclusão, a decisão de iniciar ou continuar a TRH deve ser tomada com base em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios individuais, com consulta regular ao médico para monitoramento adequado. À medida que a pesquisa continua a evoluir, é essencial que mulheres e profissionais de saúde estejam informados sobre as evidências mais recentes para tomar decisões bem fundamentadas em relação à saúde cardiovascular e bem-estar geral das pacientes.
Estudos recentes fornecem insights importantes sobre essa questão complexa. A TRH pode oferecer benefícios significativos, como a redução dos sintomas vasomotores e a prevenção da osteoporose. Por outro lado, surgiram preocupações sobre possíveis aumentos no risco cardiovascular, incluindo eventos como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.
Pesquisas indicam que o perfil de risco cardiovascular associado à TRH pode variar com base em vários fatores, incluindo idade da paciente, tipo de hormônios utilizados (estrogênio isolado versus estrogênio combinado com progestágeno), a via de administração e o tempo de uso. Estudos de longo prazo, como o Women's Health Initiative, têm fornecido dados cruciais ao mostrar que o risco cardiovascular parece ser influenciado pelo início da TRH em relação à idade da mulher e ao tempo desde a menopausa.
Profissionais de saúde enfatizam a importância de uma abordagem personalizada na prescrição de TRH, considerando cuidadosamente o histórico médico e os fatores de risco cardiovascular de cada paciente. Estratégias alternativas para o manejo dos sintomas da menopausa, como mudanças no estilo de vida e terapias não hormonais, também são discutidas para mulheres que optam por evitar ou não serem candidatas à TRH.
Em conclusão, a decisão de iniciar ou continuar a TRH deve ser tomada com base em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios individuais, com consulta regular ao médico para monitoramento adequado. À medida que a pesquisa continua a evoluir, é essencial que mulheres e profissionais de saúde estejam informados sobre as evidências mais recentes para tomar decisões bem fundamentadas em relação à saúde cardiovascular e bem-estar geral das pacientes.
Max Lima é médico especialista em cardiologia e terapia intensiva, conselheiro do CFM, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso(SBCMT), Médico Cardiologista do Heart Team Ecardio no Hospital Amecor e na Clínica Vida Diagnóstico e Saúde. CRMT 6194