EM CUIABÁ

Mais de 500 aves vivas e 200 frangos são apreendidas em abatedouro clandestino

O trabalho foi realizado pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema)

por GazetaMT

28 de Julho de 2017, 07h20

 Mais de 500 aves vivas e 200 frangos são apreendidas em abatedouro clandestino
Mais de 500 aves vivas e 200 frangos são apreendidas em abatedouro clandestino

Intensificando os trabalhos de combate aos crimes contra o meio ambiente, um abatedouro clandestino de frangos foi fechado pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), da Polícia Judiciária Civil, na tarde da última segunda-feira, em Cuiabá.

A ação foi realizada em um assentamento denominado "Recanto da Siriema", zona rural de Cuiabá, e resultou apreensão de mais de 500 aves vivas e mais de 200 frangos abatidos.Frangos apreendidos pela Polícia Civil. Foto: PJC/MT

Os envolvidos, foram autuados em flagrante pelo crime de construir ou fazer funcionar, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença, conforme Legislação Ambiental (Lei 9.605/98).

O local foi descoberto depois de uma denúncia anônima sobre um local que estaria funcionando irregularmente como abatedouro de aves. Diante as informações, os policiais civis da DEMA foram até o local e constataram a veracidade dos fatos.

Inicialmente os investigadores foram recebidos por um dos acusados que se apresentou como o proprietário da chácara. Ele informou que no local só fazia o abate das aves, e que os animais pertenciam a outros feirantes que comercializavam a carne branca em feiras das proximidades.

Ainda no local foi verificado não haver nenhum tipo de autorização nem licença para o funcionamento de abatimento dos frangos. Além do espaço ser inapropriado e sem condições para funcionamento para o tipo de atividade. 

Em seguida, outro acusado compareceu na chácara e confirmou ser um dos donos dos frangos.

Com base nos relatos, os dois suspeitos foram levados para Delegacia Especializada e lá interrogados pela delegada Liliane de Souza Santos Murata Costa.

Ambos foram autuados em flagrante pela prática de crime ambiental e apresentados para audiência de custódia no Fórum de Capital, à disposição da Justiça.

As aves foram doadas para  o Hospital Santa Casa de Misericórdia e outras entidades.