INDIGNAÇÃO
Professor Haroldo critica não proibição dos “mercadinhos” em unidades prisionais: ‘É revoltante’
29 de Maio de 2025, 21h00

Nesta quinta-feira, um vídeo ganhou repercussão na internet após uma declaração do Secretário Estadual de Justiça do Mato Grosso, Vitor Hugo Bruzulato, em podcast, onde o mesmo afirma que o estado não vai insistir na proibição dos “mercadinhos” em unidades prisionais.
Ao comentar a fala, Haroldo Arruda Jr. expõe sua indignação diante da situação:
“Em vez de combater o poder paralelo que se alastra dentro dos presídios, o Estado escolhe se curvar e oficializar uma prática que, na realidade, é comandada por facções criminosas. Chamam de “mercadinhos”, como se fossem simples armazéns de bairro, mas todos sabem que são verdadeiros balcões de lucro e controle dentro do sistema prisional.”, disse.
Ainda na fala, ele comenta as práticas cometidas pelas facções por meio dos “mercadinhos”:
“Esses ‘negócios’ internos não são inofensivos — são instrumentos de extorsão de famílias de detentos, de lavagem de dinheiro, de reforço de poder territorial das organizações criminosas. Ao desistir da proibição e optar por regulamentar, o governo não apenas falha em sua missão de impor a ordem, como concede aval oficial ao crime organizado para continuar operando e faturando dentro das prisões.”, acrescentou.
Haroldo ainda encerra expondo sua indignação: “E depois nos perguntam por que o crime continua crescendo, por que o tráfico se expande, por que o sistema penal fracassa. Simples: porque o Estado virou refém do medo, da omissão e da conveniência política. Legalizar o ilegal não torna isso justo. Apenas transforma o governo em cúmplice. Fica aqui a minha enorme indignação.”, finalizou.