OPINIÃO
Com a economia em alta, 2024 será o ano das vendas de motocicletas
03 de Junho de 2024, 16h39
O ano de 2024 será o melhor para o mercado brasileiro de motocicletas. As expectativas estão altas depois do aumento de 11% nas vendas em 2023. Para este ano, a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) prevê ainda um crescimento de 16%, o que significa a comercialização de 1,8 milhão de motocicletas zero quilômetro até dezembro.
Um dos fatores que contribuíram para esse resultado é que nos últimos anos houve uma expansão das profissões que utilizam a motocicleta como ferramenta de trabalho, em consequência ao "boom" ocorrido na pandemia da covid-19 e que se manteve mesmo após esse período.
Além disso, o cenário econômico é favorável, com perspectiva de crescimento no Produto Interno Bruto (PIB), redução da inflação, aumento na confiança do consumidor e a redução no nível de desemprego.
Somado a tudo isso, em janeiro as concessões de crédito ligadas ao consumo, como aquisição de bens e cartão de crédito, subiram 14,4%, com projeção do Banco Central de elevação do crédito livre para pessoa física em cerca de 10%.
Tudo isso mostra uma conjuntura oportuna para o crescimento. Temos ótimos índices que mostram que este será o melhor ano para o mercado de motocicletas, tanto que os investimentos no setor não param de crescer.
Na Mônaco Motocenter, por exemplo, apenas no primeiro semestre deste ano iremos concluir reformas em nossas lojas de Castanhal (PA), Capanema (PA) e ainda a ampliação do ponto de vendas em Mato Grosso, sendo investidos mais R$ 15 milhões de reais em melhorias.
Estamos não somente confiantes na expansão desse mercado, mas também inserindo recursos para garantir que essa demanda seja atendida em Mato Grosso, no Pará e Amapá, os três estados que atuamos com a Mônaco Motocenter.
Isso significa movimentação não apenas com as vendas de motocicletas, mas nos setores que o rodeiam como transporte de veículos e emplacamentos.
Muitas são as expectativas e, assim como ocorreu em 2023, esperamos que elas sejam superadas neste ano.
* Rui Denardin é CEO do Grupo Mônaco.