ALTA PERICULOSIDADE
Apontado como líder do CV, Sandro Louco chega em MT e é levado para a PCE
Ele esteve preso por quase 4 anos no Penitenciária Federal em Catanduvas (PR).
31 de Maio de 2019, 10h14

Após ficar por quase quatro anos em uma unidade prisional federal de segurança máxima, Sandro da Silva Rabelo, mais conhecido como Sandro Louco, chegou em Cuiabá na madrugada desta sexta-feira (31).
A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Secretária de Estado de Segurança Pública (Sesp).
Considerado um dos líderes da facção Comando Vermelho, ele ficará preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).
O retorno de Sandro Louco para Mato Grosso foi adquirido após a defesa do criminoso entrar com um pedido de transferência na Justiça.
Conforme um dos advogados de Sandro, Neyman Monteiro, os motivos para a manutenção no sistema federal eram repetitivos, sem a devida fundamentação e sempre os mesmos argumentos de que Sandro seria o chefe do CV bem como a permanência seria um risco a segurança do estado.
Um dos argumentos utilizados também utilizados pela defesa foi de que Sandro já estava há 4 anos sem contato ou comunicação com qualquer pessoa no Estado, sendo que a lei garante o convívio próximo dos reeducandos com os familiares.
Sandro que é considerado um detendo de alta periculosidade, esteve preso na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Catanduvas (PR) desde fevereiro de 2016.
Ele possui diversas condenações, por crimes como latrocínio, roubo a banco, homicídio, sequestro e formação de quadrilha. A soma das penas pelos crimes cometidos pode passar de 200 anos de prisão.
Histórico
Sandro “Louco” foi preso pela primeira vez no ano 2000, após assaltar um banco em Várzea Grande, mas conseguiu fugir no mesmo ano. Ele saiu da cadeia pela porta da frente e ainda levou as armas dos policiais que faziam a guarda do local.
Ao ser recapturado e encaminhado para o Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), escapou novamente. Depois foi preso novamente em fevereiro de 2002, quando o levaram para a PCE.
Em 2003 foi transferido para o Presídio Major Eldo Sá Corrêa (Mata Grande), em Rondonópolis, onde novamente conseguiu fugir.
Preso em 2005, ele chegou a ficar 6 meses em uma unidade prisional de São Paulo. Ao voltar para Mato Grosso, foi levado para Água Boa, foi acusado de liderar uma rebelião.
Foi no início de 2007 ele foi para Catanduvas e logo depois para o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Um tempo depois voltou para Mato Grosso, mas logo voltou a ser levado para Catanduvas.