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Outrora forte, PSDB mato-grossense vive ostracismo e sem representatividade

por EMERSON DOURADO

05 de Agosto de 2022, 11h00

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Divulgação

O PSDB de Mato Grosso atual é um exemplo clássico de como a política é dinâmica e de como é preciso ser ágil para se adaptar as mudanças na balança do poder. Se em tempos não tão distantes a siglas tinha nomes fortes e que determinavam os rumos da politica regional, atualmente o que se nota é um partido enfraquecido e sem “tesão” para ser protagonista.

Dois exemplos deste limbo que esse encaminha o partido são seus maiores expoentes atuais, aqueles que “falam” pelos tucanos mato-grossenses, o ex-deputado federal Nilson Leitão e o deputado estadual Carlos Avallone.

O primeiro, Leitão decidiu passar este ciclo político de forma sabática, e não se dispôs a disputar cargo algum, sendo assim um mero expectador e eleitor no pleito. O ex-deputado federal vem de duas derrotas em eleições para Senado Federal, em 2018 e no pleito extemporâneo de 2020, o que parece ter afetado a confiança do político.

Já Avallone atualmente se preocupa em se manter no seu mandato de deputado estadual, pois responde na justiça eleitoral por possível crime eleitoral que teria cometido em 2018. No TRE, Avallone já sofreu uma derrota por unanimidade, e dia 12 de agosto seu processo será discutido no TSE.