CUIDADOS

4 procedimentos que a ciência e a estética recomendam para suavizar os sinais

Médica explica como abordagens eficazes podem melhorar a aparência da pele

por Da redação

06 de Julho de 2025, 10h08

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Divulgação

Sabe aqueles furinhos que insistem em aparecer nas coxas e no bumbum, mesmo quando a rotina de treinos está em dia? Pois é, a celulite segue como uma das principais queixas estéticas entre as mulheres. Ela incomoda na hora de vestir um short, um vestido ou biquíni, e o mais curioso: é quase universal. Um estudo publicado na revista científica Surgical & Cosmetic Dermatology revela que cerca de 95% das mulheres apresentarão algum grau do quadro ao longo da vida. Apesar de não ser considerada uma doença, a condição pode comprometer a autoestima e, nos estágios mais avançados, causar desconforto.

Segundo a Dra. Mirelle José Ruivo, médica e CEO da rede Mulherez especializada em saúde e estética feminina, o surgimento das depressões dérmicas está relacionado a diferentes fatores. “Acontece devido ao acúmulo de gordura, predisposição genética, excesso de peso, sedentarismo e consumo abusivo de álcool. Esses elementos prejudicam a circulação e favorecem o surgimento das alterações na superfície da pele”, esclarece. Pensando nisso, a especialista listou quatro abordagens eficazes para melhorar a aparência e reduzir os sinais da celulite:

1. Subincisão: alternativa eficaz para graus mais avançados

Indicada para casos em que a irregularidade cutânea é mais acentuada, essa técnica minimamente invasiva rompe traves de fibrose, estruturas internas que puxam a pele para dentro e formam as depressões. “Com anestesia local e sem cortes, conseguimos liberar essas ligações internas. Isso permite que a superfície cutânea se nivele novamente, reduzindo os sulcos visíveis de forma segura e eficiente”, explica a médica.

2. Radiofrequência: estímulo ao colágeno e melhora da firmeza

Por meio do aquecimento das camadas profundas com ondas eletromagnéticas, essa intervenção ativa a produção de colágeno e melhora o fluxo sanguíneo local. “Fortalece as fibras da pele e suaviza as ondulações, contribuindo para uma textura mais uniforme e firme. É um recurso seguro, com ótimo custo-benefício”, afirma.

3. Drenagem linfática: aliada no combate ao inchaço 

Essa técnica de massagem suave estimula o sistema linfático, promovendo a eliminação de toxinas e líquidos acumulados. “Além de diminuir a retenção, melhora a nutrição da pele, o que influencia diretamente no visual mais liso e saudável”, destaca. A prática regular também ajuda a evitar a reincidência do quadro.

4. Nutrição equilibrada: pilar base para resultados duradouros

Adotar um plano alimentar nutritivo, com alimentos ricos em fibras e antioxidantes, faz toda a diferença. “Uma alimentação adequada reduz inflamações, favorece o funcionamento do intestino e ajuda no controle da gordura corporal. Isso potencializa os efeitos dos procedimentos estéticos e garante resultados mais consistentes”, orienta.

Cada caso é único
A profissional reforça que não existe uma fórmula padrão. “Cada mulher tem um histórico corporal, grau de irregularidade e resposta diferente aos estímulos. Avaliar individualmente é importante para criar uma estratégia eficiente e recuperar a confiança na própria aparência”, conclui.