Na tarde desta terça-feira (07), a secretaria municipal de Saúde, Tânia Balbinotti, concedeu sua primeira coletiva a imprensa como gestora da pasta mais caótica do município, em pouco mais de meia hora, Balbinotti relatou uma série de problemas encontrados da Saúde, que seguem desde asestruturas físicas das unidades em estado precário à falta de insumos básicos para a realização das rotinas nas unidades hospitalares.

“Os prédios estão sem geradores de energia e, em locais como o Pronto Atendimento Infantil, o atendimento é interrompido em caso de falta de energia elétrica. A secretaria está em colapso. Elaboramos um plano de ação emergencial, mobilizando quatro equipes para realizar a limpeza das unidades de saúde, que estão tomadas pelo mato”, disse.

A secretaria relatou que não houve uma transição, por conta que os questionamentos feitos por sua equipe não eram respondidos, a exemplo, quais eram os fornecedores da pasta.

De forma emergencial, um plano de ação segue em andamento com o foco inicial na limpeza das áreas públicas onde se encontram as unidades hospitalares. Outra medida dentro deste plano é transformar os postos de saúde com terceiro turno em policlínicas 24hs, além do desenvolvimento de um projeto para uma segunda Unidade de Pronto Atendimento (UPA) até o meio do ano.

A crise na Saúde de Rondonópolis, segundo Balbinotti, exigiu medidas extremas como o auxílio de outros municípios da região, com o empréstimo de insumos hospitalares para que o atendimento a população não fosse afetado.  Nos próximos dias uma licitação no valor de 9 milhões para compra de remédios estará em curso.

 A coletiva também contou com a participação do secretário de Administração, Luciano Rodrigues e da Fazenda Rane Costa, além dos vereadores Drº Manoel, Mariuva, Luciana Horta, Drº José Felipe e Renan Dourado.