A concessionária de energia elétrica de Mato Grosso, Energisa, retomou os trabalhos de corte na rede dos consumidores no início do mês de agosto de 2020, mesmo a Assembleia Legislativa (ALMT) tendo aprovado um Projeto de Lei proibindo a prática durante todo o período vigente da pandemia do novo coronavirus.

O PL tem a intenção de resguardar as milhares de famílias mato-grossenses que não bastasse enfrentarem a crise na Saúde Pública, ainda têm de lidar com o cenário catastrófico com a falta de geração de empregos e consequentemente a queda da economia.

O deputado que apresentou o PL, Faissal (PV), ficou completamente indignado com a medida, a qual a empresa Energisa teria se justificado sob a alegação de que a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) autorizou.

Em virtude da arbitrariedade, o parlamentar criticou e classificou a situação à concessionária como “desrespeitosa”.

“É uma empresa que não respeita os poderes executivo e legislativo. E pior, não respeita os consumidores no geral, que são os que realmente geram lucro pra ela”, disse.

Além disso, o deputado acusa a Energisa MT de estar há aproximadamente dois meses sem trocar o medidor convencional pelo bidirecional, recebendo nesse período gratuitamente a energia fotovoltaica produzida pelo consumidor, sem qualquer compensação.

Na sessão plenária desta quinta-feira (06), foi aprovado ainda no Poder Legislativo um Projeto de Lei que estipula prazo de vistoria e instalação de medidor bidirecional para aqueles consumidores que aderirem à energia solar.