Pra quem pode

Governo quer que presos paguem por tornozeleira eletrônica

por GazetaMT

08 de Julho de 2019, 09h50

Governo quer que presos paguem por tornozeleira eletrônica
Governo quer que presos paguem por tornozeleira eletrônica

Um projeto de lei proposto pelo governador Mauro Mendes pretende obrigar os presidiários endinheirados a pagarem pela aquisição e pela manutenção das tornozeleiras eletrônicas, artefato tecnológico que é colocado na perna dos presos quando estes conseguem passar do regime fechado para o semiaberto. Caso seja aprovado, a iniciativa pode render uma boa economia para os cofres do estado e, convenhamos, isso é muito bom!

O Buxixo considera que essa foi uma bola dentro do governador e esperamos que a medida de fato seja implementada e que não só estes, mas outros custos com a prisão de criminosos sejam cobertos pelos mesmos, desde que tenham condições financeiras para tanto. Aos demais, não resta outra alternativa a não ser o estado continuar cobrindo as despesas, mas sempre que possível, isso tem que ser bancado pelos mesmos presos, já muitos deles enriqueceram no crime e nada mais justo que custeiem suas próprias despesas, aliviando o peso nas costas do estado.

No caso dos presos que não têm condições, a tornozeleira continua sendo paga pelo governo, mas entendemos que estes também precisam se ocupar com algo útil e produtivo enquanto cumprem pena, seja no regime fechado ou semiaberto, de forma a poder arcar com o próprio sustento e se reinserir na sociedade. Ainda não se sabe de quanto será esse valor a ser pago pelo uso da tornozeleira eletrônica, mas já existem iniciativas parecidas em nível nacional e parece que isso em breve já esteja acontecendo.

A sugestão é que o governador proponha também a criação de presídios produtivos, onde os reeducandos tenham que trabalhar e ajudar a custear a própria estadia nos presídios, o que não só geraria economias enormes para os cofres públicos, como serviria para reinserir esses presos, já que muitos deles entraram e permanecem na vida do crime por falta de uma oportunidade de trabalho honesto.

Vamos ficar de olho!