INVIÁVEL

Cláudio Ferreira detalha situação da Coder para trabalhadores e expõe alternativas

Dívida da Companhia ultrapassa a casa dos R$ 260 milhões, “A CODER está contabilmente fechada, falida, quebrada”, explicou o prefeito

por Da redação

08 de Julho de 2025, 08h05

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Divulgação

No final da tarde desta segunda-feira (08.07), durante uma reunião com os trabalhadores da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (CODER), o prefeito Cláudio Ferreira expôs os dados da dívida milionária, acima dos R$ 260 milhões, e a situação de inviabilidade pela qual passa a empresa, que atualmente não tem certidão negativa e atualmente está impedida de contratar com a Prefeitura.

“A CODER está contabilmente fechada, falida, quebrada”, explanou.

Em função do quadro, ressaltou que foi ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e conseguiu a formação de uma mesa técnica para buscar uma solução técnico jurídica para a companhia.

“Hoje se temos contrato com a CODER é porque fomos ao TCE e ele nos autorizou a fazer extraordinariamente contrato precário com a companhia”, assegurou.

Claúdio Ferreira reforçou que o modelo da CODER está obsoleto, ultrapassado, não sendo mais viável.

 “Ninguém consegue administrar com esse modelo que está aqui na CODER”, externou.

Diante do quadro herdado das gestões anteriores, apontou que a solução é a liquidação da companhia, no qual a Prefeitura vai assumir o passivo trabalhista existente. O prefeito apresentou ainda alternativas para os colaboradores, na qual eles poderão ser absorvidos em uma cooperativa a ser criada com o apoio do Município. Um exemplo citado é o de cooperativa existente que presta serviços para o Serviço de Saneamento de Rondonópolis (Sanear).

Com o anúncio, alguns trabalhadores, sendo uma minoria, preferiu partir para o ataque, hostilizando o prefeito, que não se intimidou e defendeu que essa é a melhor saída. “Estamos aqui em busca de uma solução. Ninguém vai ter seu direito negado. Quem quiser trabalhar nesse outro modelo, estaremos abertos para ajudar na criação da cooperativa”, disse.