ATENDIMENTO PELO SUS

Secretaria de Saúde de MT faz parceria com a PM para oferecer equoterapia a pacientes do Cridac

Novo serviço deve iniciar em abril, assim que concluída as questões administrativas da parceria firmada para atender pacientes do Cridac

por Da redação

09 de Março de 2023, 15h41

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Divulgação

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) vai disponibilizar o tratamento de equoterapia aos pacientes do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac). O novo serviço é resultado de um termo de cooperação firmado nesta semana entre a SES e a Polícia Militar de Mato Grosso, que vai oferecer os cavalos da polícia montada para as sessões.

A expectativa é de que a nova terapia com atividades de equitação inicie em abril, assim que concluída as questões administrativas da parceria.

“Nosso objetivo é ofertar o que há de mais moderno e efetivo na reabilitação ou tratamento de pacientes do Cridac. O trabalho conjunto entre a SES e a Polícia Militar beneficiará muito os usuários em tratamento pelo SUS”, afirma o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Conforme o diretor do Cridac, Luiz Antônio Ferreira, o novo serviço é um avanço para a saúde do Estado, já que, atualmente, nenhum município oferta o tratamento de equoterapia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Os pacientes que necessitavam dessa terapia buscavam apoio de ONGs para conseguir o tratamento, mas graças a uma gestão sensível à causa, vamos disponibilizar a equoterapia no Cridac. Isso deixa os profissionais e pacientes felizes, pois aguardavam ansiosamente pelo serviço”, diz o diretor. 

Conforme o termo de cooperação, a terapia será realizada no Parque de Exposições da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

Luiz explica que o Cridac disponibilizará os profissionais e a equipe de cavalaria da PM disponibilizará os cavalos. “Nossos profissionais estão habilitados para executar o tratamento. Eles foram capacitados em 2022 pela Associação Nacional de Equoterapia”, informa.

Atualmente, o Cridac atende cerca de 300 pacientes com transtorno do espectro autista. De acordo com Luiz, espera-se que metade desses pacientes tenham indicação médica para a equoterapia.