Casa Abrigo

Casa Abrigo Rotativo de Rondonópolis desenvolve projetos de apadrinhamento

"Buscamos pessoas que tenham o desejo de apadrinhar crianças e adolescentes", diz o coordenador.

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08 de Outubro de 2013, 07h32

Casa Abrigo Rotativo de Rondonópolis desenvolve projetos de apadrinhamento
Casa Abrigo Rotativo de Rondonópolis desenvolve projetos de apadrinhamento

A Casa Abrigo Rotativo de Rondonópolis tem por objetivo acolher, abrigar, alimentar, educar e acompanhar psicossocialmente crianças e/ou adolescentes que se encontram em situação de vulnerabilidade social, como: abandono, negligência, maus tratos, violências, abuso e exploração sexual ou outra forma de risco à integridade.

Funciona em regime rotativo e abrigo atendendo 24 horas, crianças e adolescentes de ambos os sexos, de zero a dezoito anos incompletos, com a capacidade para atender 25 crianças e adolescentes por mês. Atualmente moram na casa 22 crianças e adolescentes, o quadro de funcionários é formado por 20 pessoas.  

Algumas crianças/adolescentes aguardam o regresso para suas famílias, outras estão à espera de adoção. Todos moradores da casa, provisórios, ou não, contam com o apoio de assistente social, psicólogo, pedagogo, monitores e equipe técnica.

"A maioria dos abrigados chegam à casa por meio de denúncias, são mais casos de violência doméstica e abuso sexual, principalmente contra as meninas. Buscamos que as crianças/adolescente voltam à família de origem, tentamos todas as possibilidades para que isso aconteça, depois de esgotadas, é que começam as probabilidades para adoção  ", conta Fernando Nunes Heiderich, coordenador da instituição. Foto:Marcos Magalhães/GazetaMT

A instituição foi fundada em setembro do ano 2000, tem funcionamento mantido com o amparo da Prefeitura, por meio da Secretaria de Promoção e Assistência Social e doações privadas. A Promotoria da Infância e Juventude é responsável pelo respaldo jurídico  que se compromete a destinar crianças em situação de abandono a morar na instituição em caráter temporário.

Durante a permanência na instituição os institucionalizados recebem assistência médica, odontológica, psicológica, desenvolvem programas de esporte, cultura e lazer. Os abrigados são preparados para voltar às famílias de origem ou serem inseridos em famílias substitutas; realizam atividades psicopedagógicas, sócio educativas e oficinas lúdico-terapêuticas voltadas ao desenvolvimento e acompanhamento escolar, social e emocional dos institucionalizados.

" A Casa Abrigo oferece à sociedade o Projeto Padrinhos, visando garantir os direitos dos institucionalizados. Buscamos pessoas que tenham o desejo de apadrinhar crianças e adolescentes, com mais de sete anos de idade, que tem possibilidades remotas ou inexistentes de adoção" explica Fernando Nunes.

Conheça o 'Projeto Padrinhos'

O Padrinho Afetivo é aquele que visita regularmente a criança ou adolescente, buscando-o para passar final de semana, feriados ou férias escolares em sua companhia. O apadrinhamento afetivo só poderá ser feito para crianças e adolescentes prontos para adoção, ou seja, depois de terem sido destituídos do poder familiar. 

Padrinho Prestador de Serviço consiste no profissional liberal que se cadastra para atender às crianças e aos adolescentes participantes do projeto, conforme sua especialidade de trabalho. Não somente pessoas físicas poderão participar, mas também empresas mediante ações de responsabilidade social junto às instituições.

Padrinho Provedor dá suporte material ou financeiro à criança e ao adolescente, seja com a doação de materiais escolares, calçados, brinquedos, seja com o patrocínio de cursos profissionalizantes, reforço escolar, prática esportiva e até mesmo contribuição mensal em dinheiro.Crianças e monitores na Casa Abrigo em momento de recreação. Foto:Marcos Magalhães/GazetaMT