Dois homens envolvidos em furtos de cabos de energia foram presos pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (DERF-VG), da Polícia Judiciária Civil, na terça-feira (13.11). A ação resultou na apreensão de um veículo e diversos materiais furtados, que estão avaliados em cerca de R$ 150 mil.

Rafael Lanes da Silva, 33, e Junior Carlos Ferreira de Souza, 33, foram autuados em flagrante pelos crimes de furto, receptação e associação criminosa. Eles foram  surpreendidos pela Polícia Civil, em uma residência no bairro Jardim Imperial, na capital.

Ambos foram descobertos durante investigação referente a ocorrências de furtos de padrões de energia, cometidos em Várzea Grande. Conforme apurado, a dupla agia se passando por funcionários da Energisa. Eles chegavam à residência e furtavam os padrões, a unidade consumidora e fios ramal para instalação.

Os suspeitos usavam um veículo Fiat Strada para praticar os furtos, em nome de Rafael Lanes, e ainda criaram uma empresa de fachada denominada “Solução Energia”, onde faziam a venda, instalação e manutenção de padrões, de casas do bairro Jardim Imperial.  

Os investigadores iniciaram monitoramento do endereço, até que conseguiram  avistar os suspeitos chegando no local, transportando alguns materiais no automóvel picape Strada. Na abordagem foi encontrado um padrão de energia no veículo. Perguntados, eles contaram que tinham comprado em Cuiabá. 

Os policiais tiveram autorização para entrar na “empresa”, onde no fundo do imóvel foi localizado diversos padrões, fios, relógios de unidades consumidoras, uniformes com semelhantes ao da Energisa, além de lacres de produtos de utilidade única da empresa concessionária de energia.

Diante do flagrante, Rafael e Junior foram conduzidos à Delegacia junto com as apreensões. Os dois foram interrogados no flagrante lavrado pelo delegado Guilherme de Carvalho Bertoli.

Os presos vão foram indiciados por crimes de furto, recepção e associação criminosa.

Os materiais apreendidos foram avaliados pelos funcionários da empresa Energisa, em aproximadamente R$ 150 mil. 

As diligências continuam com objetivo de identificar e prender outros integrantes da associação criminosa.