A aproximação entre o governador de Mato Grosso Pedro Taques -PSDB e o prefeito de Rondonópolis José Carlos do Pátio -SD segue acentuada. Recentemente, o tucano tem procurado se fazer mais presente no interior, com direito à afinação de um discurso de união junto ao chefe municipal.

Pátio retribui com seus previsíveis mimos discursivos. Elogia, rasga a seda. Faz parte do jogo.

Tanto o quanto, faz parte a articulação de bastidores. Por trás da serenata mútua está um projeto mais amplo e complicado: Taques quer se reeleger e, neste momento, depende mais do que nunca do apoio do prefeito.

O atual governador terá pela frente um enfrentamento direto contra o atual senador da República Wellington Fagundes -PR, cujo quintal é justamente a cidade polo da região Sul do Estado. Fagundes tem testado pelos cantos a possibilidade de encarar a disputa eleitoral ao Governo do Estado em 2018, de olho na rejeição do atual governador.

Fechar com Pátio e garantir palanque por estas bandas é o que Taques mais deseja para quebrar a estratégia do rival. De quebra, garante espaço para demais candidatos aliados.

Há quem cogite até mesmo a ida de Pátio ao PSDB. Desnecessário, por agora, entretanto.