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Ministro garante que cortes não afetarão compromissos assumidos

No entanto, obras que ainda não foram iniciadas poderão ter seus cronogramas postergados

por GazetaMT

23 de Maio de 2015, 09h48

Ministro garante que cortes não afetarão compromissos assumidos
Ministro garante que cortes não afetarão compromissos assumidos

Os cortes orçamentários previstos para o ajuste fiscal não afetarão os compromissos assumidos pelo governo. No entanto, obras que ainda não foram iniciadas poderão ter seus cronogramas postergados, a fim de dar condições para que o governo, em curto e médio prazo, cumpra as metas de corte.

"Todos os projetos vão continuar em execução, mas o ritmo vai ser adequado a esse novo limite financeiro", disse o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, ao anunciar ontem (22) os cortes orçamentários.

"Nossa prioridade é pagar todos os compromissos que o governo tem. Estamos [em alguns casos] reduzindo os prazos de pagamento. Vamos concluir o que está em andamento e iniciar projetos novos. Não na magnitude que se esperaria, mas haverá projetos novos", disse ele.

Em relação ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Barbosa disse que estão previstos R$ 40,5 bilhões para 2015, após um contingenciamento de R$ 25,9 bilhões. Ele minimizou o corte anunciado para o programa.

"Ainda é um volume expressivo de recurso. Dá para dar andamento ao Minha Casa, Minha Vida, nas obras com mais de 70% de conclusão. O investimento está sendo priorizado no que é possível. É suficiente para fazer muitas coisas. O governo tem que continuar com os programas prioritários para atender a demanda", disse o ministro.

Argumento similar foi utilizado para justificar os cortes anunciados para o Ministério das Comunicações, que, apesar de ter suas despesas discricionárias reduzidas em R$ 317 milhões, continuará priorizando o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

"Na área de comunicação está preservado o programa de satélites e o lançamento e ampliação do PNBL a partir do segundo semestre", disse o ministro. "Portanto o O PNBL continua sendo prioridade, com um valor limite superior ao total pago no ano passado mesmo após do contingenciamento", acrescentou.

Com informações da Agência Brasil