DESEMPREGO

Brasil tem 11,6 milhões na fila por um emprego

Desemprego cresce em todas as regiões do país no segundo trimestre e é o maior desde 2012

por GazetaMT

08 de Dezembro de 2016, 14h01

Brasil tem 11,6 milhões na fila por um emprego
Brasil tem 11,6 milhões na fila por um emprego

 

A taxa de desocupação no segundo trimestre de 2016 foi a maior da série histórica, iniciada em 2012, em todas as grandes regiões do país, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Nordeste, a taxa de desemprego subiu de 10,3% no segundo trimestre do ano passado para 13,2% no segundo trimestre deste ano. No Sudeste, saiu de 8,3% para 11,7%; no Norte, de 8,5% para 11,2%; no Centro-Oeste, de 7,4% para 9,7%; e no Sul, de 5,5% para 8,0%. No primeiro trimestre de 2016, as taxas tinham ficado em 12,8% no Nordeste, 11,4% no Sudeste, 10,5% no Norte, 9,7% no Centro-Oeste e 7,3% no Sul. Em todo o país 11,6 milhões de trabalhadores estavam sem emprego no fim do segundo trimestre. A população desocupada cresceu 4,5% em relação ao primeiro trimestre. Já na comparação com o 2º trimestre de 2015, o aumento foi de 38,7%.

Entre abril e junho deste ano, o desemprego em Minas atingiu, 10,9%, ficando praticamente estável em relação ao primeiro trimestre, quando a taxa atingiu 11,1%, segundo o IBGE. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a taxa acelerou atingindo 13,9% a maior da série histórica do IBGE iniciada em 2012. Em Belo Horizonte o desemprego está em 12%. Em Minas, a população de desempregados soma 1,2 milhão de pessoas. No Brasil, o desemprego continua a crescer, saltando de 10,9% no primeiro trimestre para 11,3% no segundo trimestre de 2016, também a maior taxa desde 2012.

Na variação anual (em relação ao 2º trimestre de 2015), houve aumento de 3,1 pontos percentuais (p.p.) na taxa de desemprego em Minas e de 3 pontos percentuais no Brasil. Entre as unidades da federação, as maiores taxas de desocupação no 2º trimestre foram observadas no Amapá (15,8%), na Bahia (15,4%) e em Pernambuco (14,0%), enquanto as menores taxas estavam em Santa Catarina (6,7%), Mato Grosso do Sul (7,0%) e Rondônia (7,8%).