Dia Internacional
Mãe conta os desafios e o desenvolvimento do filho com Síndrome de Down
“Minha maior preocupação era quanto à rejeição que ele poderia sofrer”, afirma servidora pública.
21 de Março de 2017, 08h19
Andar de bicicleta é uma das diversões preferidas do Pedro. O garotinho de quatro anos tem Síndrome de Down, mas a alteração genética não influência no dia a dia do menino. A mãe, Neide Maria Campos, acompanha de perto o desenvolvimento do filho.
A servidora pública confirma que nem sempre a Síndrome de Down pode ser detectada durante a gravidez, na maioria dos casos a notícia vem assim que a criança nasce. "Durante toda a minha gravidez, realizei inúmeros ultrassons, mas em nenhum deles apareceu alterações na genética do Pedro. Após seis meses do nascimento dele, foi que realizei um exame mais detalhado e o médico explicou que meu filho tinha Síndrome de Down", conta Neide Maria Campos.
21 de março é considerado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data visa chamar a atenção de pessoas pouco informadas sobre a capacidade de quem possui essa patologia.
As pessoas com síndrome de Down têm 47 cromossomos em vez de 46, como a maior parte da população. A Síndrome do Pedro é um cariótipo Mosaico que não muda quase nada quanto às características físicas nem quanto ao desenvolvimento físico e psicomotor.
Para lidar com a situação a mãe procurou informações sobre a patologia do filho na internet, mesmo assim foi difícil entender a situação. "A preocupação era quanto à rejeição que ele poderia sofrer".
O tempo passou e hoje Pedro frequenta um Cemei (Centro Municipal de Educação Infantil). A convivência com as crianças da mesma idade o ajuda a se tornar cada dia mais independente.
A lição que tiramos de um dia inteiro com o Pedro? Olhe para a pessoa, e não para a síndrome, e vai descobrir um ser humano tão incrível quanto você.