EM RONDONÓPOLIS

Reunião define retomada de obras em aeroporto Maestro Marinho Franco

A construtora deve iniciar o prolongamento da pista em até dez dias úteis

por GazetaMT

19 de Janeiro de 2017, 07h26

Reunião define retomada de obras em aeroporto Maestro Marinho Franco
Reunião define retomada de obras em aeroporto Maestro Marinho Franco

O secretário de Transporte e Trânsito Rodrigo Metello de Oliveira participou de reunião com representantes das companhias aéreas, da construtora responsável e da administração aeroportuária nesta quarta-feira (18). A celeridade das obras em consonância com as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o prolongamento da pista para aumentar a capacidade do terminal foram os principais temas.

De acordo com Daiane Tobias dos Reis, gerente do Departamento de Administração Aeroportuária, de 10 a 20 aeronaves passam pelo Aeroporto Maestro Marinho Franco diariamente. Hoje, o pátio comporta simultaneamente apenas duas aeronaves de médio porte. Com as obras finalizadas, o limite passaria para quatro.

De responsabilidade do governo do estado, as obras começaram em 2013 com previsão de término ainda em 2014, mas foram interrompidas pela antiga construtora. Em dezembro de 2016, a construtora terceirizada Tripolo assumiu o cronograma de obras, começando pela construção da cerca patrimonial, uma barreira de proteção que delimita os limites do terminal e evita a aproximação de animais silvestres. Os representantes da empresa garantiram a conclusão desse serviço ainda este mês.

Para a segurança dos usuários, todas as obras do aeroporto precisam seguir normas e orientações da Anac. Após autorização do órgão, a construtora deve iniciar o prolongamento da pista em até dez dias úteis. "Após o aval positivo da Anac, estamos otimistas de concluir esse prolongamento em até 45 dias", disse Cássio Pansolin, engenheiro civil da construtora Tripolo. Concluída a obra, a pista passa de 1.850 para 2.260 metros de comprimento.

O secretário Rodrigo Metello se colocou à disposição para buscar apoio estadual e definir um cronograma de trabalho que não interfira no funcionamento do terminal. "As obras não devem interferir nas vendas de passagens e em procedimentos de pouso e decolagem", disse o secretário.