em Sorriso

Polícia Civil combate extração ilegal de madeira e prende suspeito

O suspeito é responsável por uma madeireira na região

por GazetaMT

13 de Abril de 2017, 14h00

Polícia Civil combate extração ilegal de madeira e prende suspeito
Polícia Civil combate extração ilegal de madeira e prende suspeito

Uma operação com objetivo de apurar crimes ambientais em um assentamento na zona rural de Sorriso foi realizada pela Polícia Judiciária Civil, na quinta-feira (12). A ação resultou na apreensão de 27 toras de madeira e na prisão em flagrante de E.B, 43, por extração ilegal de madeira. O suspeito é responsável por uma madeireira na região.

Foto: AssessoriaOs policiais iniciaram os trabalhos após o registro da ocorrência de furtos de madeira em uma propriedade agrícola, no distrito de Boa Esperança, antigo assentamento Santa Rosa, em Sorriso. Com base nas informações, policiais diligenciaram até a região, constatando grande desmatamento e furto de madeiras na área de preservação permanente.

Devido a gravidade da situação, os investigadores fizeram várias fotos do local junto as coordenadas geográficas para confecção de relatório demonstrativo das irregularidades encontradas na área, que caracterizam o furto de madeira e crime ambiental.

Diante das irregularidades e com informações de que o suspeito estava retirando madeira da área na terça-feira (11), os policiais seguiram em diligências até uma madeireira, na Rodovia MT 242, próximo a cidade de Nova Ubiratã. No local, os policiais localizaram parte da madeira retirada da propriedade, totalizando 27 toras dos tipos cambará, jatobá garapeira, pau-de-óleo e perobinha.

Questionado, o acusado disse que comprou as toras porque acreditou que a área pertencia a um terceiro suspeito, também investigado pela Polícia pelo envolvimento no desmate ilegal da área.

Diante do flagrante, E.B. foi conduzido a Delegacia de Sorriso e após ser interrogado pelo delegado Bruno Sérgio Magalhães Abreu foi autuado em flagrante pelo crime de cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente, sem permissão da autoridade competente, previsto no artigo 39 da Lei de crimes ambientais.