Excedentes

Prefeitura desmente Santa Casa e diz que repasses estão sendo realizados

Secretária diz que Santa Casa precisa repensar sua gestão e se adequar à capacidade do município

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27 de Novembro de 2015, 16h13

Prefeitura desmente Santa Casa e diz que repasses estão sendo realizados
Prefeitura desmente Santa Casa e diz que repasses estão sendo realizados

Depois da Santa Casa ter dito em coletiva de imprensa que a Prefeitura não está realizando os devidos repasses ao Hospital, a secretária municipal de saúde, Marildes Ferreira desmentiu a acusação e ainda apresentou o extrato dos depósitos mostrando que de janeiro até agora foram depositados R$26 milhões.

Segundo a secretária, a direção do Hospital está reclamando o valor de R$970 mil de serviços excedentes ao que está contratualizados, uma produção inesperada pela administração, mas que até o dia 31 de dezembro será paga.

“Recebemos R$1,9 milhão do governo federal, a Santa Casa tem um teto de R$1,2 milhão para receber por mês, mas produz além do que estabelecemos, e vem apresentando orçamento de R$1,9 milhão com serviços excedentes. Precisamos manter os outros hospitais e todos os nossos compromissos. A Santa Casa não é a única sardinha do pacote, temos a Casa de Saúde Paulo de Tarso e outras unidades de saúde mantidas com esse dinheiro. Eles não sentam conosco para fazer um planejamento e eventuais ajustes no orçamento. É preciso dialogar”, questiona a secretária.

Alegando falta de respeito com seu trabalho e com a prefeitura que segundo secretária sempre foi parceira do Hospital, agora as acusações da Santa Casa serão discutidas judicialmente, principalmente por que foi usada a palavra desvio quando se referiram à sua gestão.

Secretária diz que faltou respeito da Santa Casa e que acusações serão discutidas judicialmente - Foto Luan Dourado/ GazetaMTQuanto ao teto estipulado para a produção da Santa Casa, que a direção do hospital diz que a Prefeitura não está solicitando aumento junto ao governo federal, a secretária mais uma vez rebate e diz que esse teto é o mesmo para todo o Brasil e que já foi anunciado pelo Ministério da Saúde que não terá reajuste.

“O mais interessado no aumento do repasse somos nós. Estou sempre em Brasília lutando pela nossa saúde, mas como abastecer um saco sem fundo. A diferença dos serviços excedentes serão pagas, mas a Santa Casa precisa repensar sua gestão e se adequar à nossa capacidade de pagamento”, finaliza a secretária.