EXERCÍCIO ILEGAL

Auxiliar de protético que atuava ilegalmente como dentista é detido

O protético, de 41 anos, foi interrogado na sede da Decon, em Cuiabá (MT), e responderá a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO)

por GazetaMT

14 de Setembro de 2018, 06h42

Auxiliar de protético que atuava ilegalmente como dentista é detido
Auxiliar de protético que atuava ilegalmente como dentista é detido

Local onde o auxiliar foi flagrado fazendo atendimento. (Foto: divulgação PJC/MT)Um auxiliar protético que exercia ilegalmente a profissão de dentista foi identificado e conduzido pela Polícia Judiciária Civil, nessa quinta-feira (13), em ação da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), Conselho Regional de Odontologia (CRO) e Procon. O protético, de 41 anos, foi interrogado na sede da Decon, em Cuiabá (MT), e responderá a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por exercício ilegal da profissional, previsto no artigo 282 do Código Penal Brasileiro.

A operação de fiscalização do exercício profissional de odontologia teve início após o CRO receber informações sobre um consultório, no Bairro Novo Paraíso, em Cuiabá, em que o auxiliar de protético atuaria como dentista. Com base nas informações, policiais da Decon, junto aos fiscais do Procon e agentes do CRO foram até a clínica, onde encontraram o suspeito no momento em que atendia um paciente, sem nenhum dentista profissional no local.

Questionado se possuía diploma de odontologia, ele informou que trabalhava com uma dentista, não era graduado na profissão e que apenas tinha qualificação de auxiliar de prótese dentária, com registro no Estado de Santa Catarina. Porém indagado sobre o registro, o acusado disse ter perdido há muito tempo.

Segundo o delegado, Antonio Carlos de Araújo, no local foram apreendidos três receituários sem o nome completo e o número de inscrição do Conselho Regional de Odontologia. "Conforme a portaria SVS/MS344/98, quando os dados estiverem devidamente impressos no cabeçalho da receita, o prescritor poderá apenas assiná-la, não havendo menção sobre o profissional no receituário", disse o delegado.

Diante da situação, o suspeito foi conduzido a Decon, onde interrogado oficialmente, disse que fazia orçamentos para clientes da clínica e alegou desconhecer o fato de não poder atuar em procedimentos mais simples da área de odontologia.