Futebol Americano

Cuiabá Arsenal busca patrocínio para jogar a final da Super Liga

Equipe não tem recursos para pagar despesas de transporte, hospedagem e alimentação dos atletas

por GazetaMT

31 de Outubro de 2014, 14h59

Cuiabá Arsenal busca patrocínio para jogar a final da Super Liga
Cuiabá Arsenal busca patrocínio para jogar a final da Super Liga

Depois de vencer por 16 a 8 a equipe do São Paulo Storm, no último sábado (25/10), o Cuiabá Arsenal retornou aos treinos e não deve descansar até a grande final da Super Liga Centro-Sul de futebol americano. O jogo está marcado para o dia 16 de novembro, em Curitiba. Mas, para garantir a viagem até a capital paranaense, o time precisa de patrocínio. "Sem um apoiador fixo para as despesas de transporte está muito difícil para o time continuar competindo. Boa parte de nossos atletas são estudantes e não têm como arcar com as despesas", explica o presidente da equipe Orlando Ferreira.

Atualmente, o time conta com o patrocínio financeiro do Sicredi e da Livraria Janina. O montante é destinado para despesas fixas e também para a manutenção das escolinhas de flag. A Janina também disponibiliza espaço para reuniões e treinos teóricos, além da venda dos ingressos e a Puríssima é a responsável pela água em dias de jogos.

A equipe possui, ainda, a parceria com o Sesi Cristo Rei onde ocorrem os treinamentos técnicos e das academias Bio Training e Central Fitness, que permitem, aos jogadores mais dedicados, a opção de bolsas para preparação física. Para ajudar nas despesas, os atletas que têm condições pagam uma mensalidade de R$ 35,00.

De acordo com o diretor financeiro da equipe, Paulo César Ribeiro, o montante arrecadado é muito pouco para cobrir todas as necessidades da equipe. "O esporte é caro, com equipamentos importados. Depois de cada jogo ainda tem a manutenção", explica. O time ainda mantém três escolinhas de flag que totalizam 60 crianças, sem a cobrança de mensalidade.

Pelo fato de ser uma equipe amadora, o Arsenal ainda sofre pela falta de um local fixo para treino, sendo que, muitas vezes, é preciso alugar um espaço. "Quando viajamos tudo é restrito e difícil pois, na maioria das vezes, temos que tirar do próprio bolso o custo das despesas.Mesmo assim, com raça, representamos muito bem nosso estado fora de Mato Grosso".

Para ele, o maior apoio financeiro refletiria no avanço da equipe em vários aspectos. "Com um patrocínio maior poderíamos fornecer uma estrutura adequada aos atletas e atingir mais comunidades e crianças com as escolinhas de flag, além do investimento em novos talentos. Se com o pouco que temos já conseguimos revelar dois atletas que hoje jogam e estudam nos Estados Unidos, imagina se tivéssemos mais ajuda?", questiona.