Internet
Facebook faz parceria para levar internet a 5,4 bilhões de pessoas
Iniciativa da rede social une Samsung, Nokia, Ericsson e Qualcomm. 42% dos 2,7 bilhões de internautas do mundo possuem conta no site
21 de Agosto de 2013, 10h18
Quase metade da população mundial conectada à internet possui uma conta no Facebook, mas a rede social não está satisfeita e se aliou a outras gigantes da tecnologia com a proposta de universalizar o acesso à web.
O site de Mark Zuckerberg lançou na noite de terça-feira (20) uma iniciativa para levar internet aos dois terços da população mundial que não possuem acesso à internet.
Junto das fabricantes Samsung e Nokia (eletroeletrônicos), Ericsson (equipamentos de telecomunicação), Qualcomm e Media Tek (semicondutores) e do navegador Opera, o Facebook quer desenvolver soluções para levar internet aos 5,4 bilhões de pessoas sem internet no mundo.
Segundo o grupo, atualmente o número de pessoas conectadas chega a 2,7 bilhões de pessoas -das quais 42,5% possuem uma conta na rede social. O Brasil possui 76 milhões de "habitantes" no Facebook, dos quais 44 milhões acessam a rede social por meio de aparelhos móveis.
A iniciativa do Facebook para elevar o acesso à internet no mundo, que será concentrada no site internet.org, seguirá os moldes das parcerias que a rede social possui com operadoras de telefonia móvel nos Estados Unidos e no Brasil. Nesse caso, o objetivo é aumentar o número de usuários móveis da rede.
Por aqui, TIM, Claro e Oi possibilitam acesso gratuito à rede social e, segundo o Facebook, a Vivo deve se juntar ao grupo em breve.
O grupo das gigantes estipulou três objetivos para avançar entre os países emergentes.
A primeira dessas metas é fomentar a adoção de tecnologias que reduzam os valores gastos para se conectar à internet. Aí estão inclusos o desenvolvimento de smartphones mais baratos e acordos para levar internet a baixo custo a comunidades carentes.
O grupo também quer criar ferramentas que reduzam a quantidade de dados necessária para usar aplicativos em smartphones ou navegar na web.
Por fim, está na lista de objetivos o incentivo de modelos de negócios, seja de operadoras de celular, seja de fabricantes de smartphones, para tornar o acesso à web mais barato. Nesse sentido, estão previstas parcerias com companhias de alcance regional para oferecer diversos sistemas em mais idiomas.